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Piovani fala sobre Dolabella ganhar R$ 2 mi em programa após agressão

Em vídeo no Youtube, Luana falou sobre violência contra a mulher e relembrou quando o ator a agrediu e saiu vitorioso em reality show

atualizado

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Reprodução/GNT
Luana Piovani
1 de 1 Luana Piovani - Foto: Reprodução/GNT

Nesta segunda-feira (3/4), Luana Piovani surpreendeu os fãs com um post em seu canal do Youtube. Intitulado “Seriedades e Amenidades”, o vídeo mostra a atriz e apresentadora falando sobre assuntos polêmicos. Tráfico de drogas, polícia, benefício dado à Adriana Anselmo e outros. Mas o que chamou atenção dos seguidores foi o tópico violência contra a mulher.

Piovani começou falando sobre a necessidade de uma pessoa pagar pelos seus erros e ser repreendida. Para exemplificar o ponto de vista, deu um exemplo pessoal.

“Dado Dolabela enfiou a mão na minha cara, eu fui pro mundo inteiro contar, dois meses depois ele ganhou R$ 2 milhões no programa ‘A Fazenda’. Foi votado pelo telefone, por pessoas. Vocês imaginam como eu me senti com o Dado Dolabela ganhando R$ 2 milhões seis meses depois de enfiar a mão na minha cara?”, desabafou.

Ela também relembrou alguns casos de famosos envolvidos em agressão a mulheres. “O que eu quero dizer e lembrar pra vocês é: Garrincha enchia Elza Soares de porrada e ele é lembrado como um herói aqui no Brasil”, disse.

“Kadu Moliterno, que já foi meu par romântico, bateu na esposa e ela saiu na capa da Veja, escrito: ‘Não foi a primeira vez’. E eu não soube de nenhuma condenação. Ele continua trabalhando, fazendo novela, posando com as novas namoradas de férias”, continuou.

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Abrindo uma revista, mostrando o goleiro Bruno tirando fotos com fãs, Luana comentou: “Bruno, né, nem o corpo ele disse onde tava e foi contratado. Você acha que ele pagou pelo ‘erro’ que fez? Sim, porque ele chama matar uma mulher de ‘erro'”.

A apresentadora lembrou da confusão com uma produtora que a acusou de agressão. Negou o fato, chamou a envolvida de “idiota” e disse que muita mulher acha que assédio é brincadeira.

Luana lembrou que, na época, fez exame de corpo de delito e deu entrevistas sobre o caso. “É preciso quebrar o silêncio, denunciar, registrar. Só então vai começar a diminuir a violência contra mulheres, pobres, pretos, gays. O assédio sempre existiu e o silêncio também.”.

Veja o vídeo na íntegra ou pule para o minuto 16, onde ela fala sobre o assunto:

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