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Mulher fica desfigurada e perde rim após peeling facial

O caso aconteceu em Mato Grosso e chocou internautas

atualizado

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1 de 1 Design-sem-nome-2020-02-21T172835.4681 - Foto: Arquivo pessoal

Uma mulher de 43 anos teve sérias complicações de saúde após se submeter a um peeling facial gratuito, no Mato Grosso. O procedimento foi oferecido por uma massagista que fez uso de fenol, ácido corrosivo aplicado com segurança apenas por cirurgiões e dermatologistas.

Identificada como Tatiana, a vítima perdeu a funcionalidade de um dos rins, teve os dentes fragilizados e ficou com problemas na visão. Em entrevista à Universa, da Uol, a mulher relembrou o pesadelo e contou como se recupera das sequelas três anos após o trauma.

Ela revela que foi cobaia da massagista, profissional que queria realizar procedimentos estéticos faciais para aumentar o número de clientes. Por isso, sugeriu que Tatiana fosse sua primeira cliente. Explicou que o procedimento era seguro e tinha como foco promover a renovação da pele.

Passados dois minutos com o produto no rosto, a vítima relata que começou a sentir forte queimação. “Primeiro, deu uma ‘pinicadinha’, foi aumentando e já comecei a gritar e chorar. E desmaiei. Ela passou pasta d’água em mim, e colocou um ventilador em cima do rosto para passar a ardência. Parecia que algo estava comendo minha pele”, lembra. A massagista a tranquilizou e disse que a reação era normal.

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A vítima ficou com o rosto desfigurado após o peeling de fenol, realizado em 2017

Com rosto inchado, Tatiana foi para casa e, minutos depois, sentiu sua visão ficar turva e a audição prejudicada. Foi quando decidiu ir ao hospital. “Vieram ainda dores de cabeça muito intensas, e não conseguia mais respirar. Chorava muito e meu coração estava acelerado”, rememora. Com o rosto desfigurado e muito mal-estar, foi sedada e internada por quatro dias.

Por causa das feridas, Tatiana precisou tomar uma série de antibióticos e anti-inflamatórios, medicamentos que, em altas doses, podem causar insuficiência renal aguda. Depois de um ano de tratamento, a mato grossense sentiu as consequências e teve um dos rins atrofiado.

“Eu já tinha um rim menor que o outro. Com o uso desses medicamentos, ele atrofiou e não tem mais função nenhuma. Os dentes ficaram frágeis também por causa dos medicamentos e, hoje, uso aparelho dental. Ainda preciso usar óculos de grau”, lamenta.

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Atualmente, só sente-se confortável com a própria aparência se usar maquiagem

Embora não tenha ficado com cicatrizes faciais, ela diz sentir-se refém da maquiagem, usada diariamente para disfarças algumas manchas que permaneceram. Para reduzir os sinais de maneira definitiva, ela faz microagulhamento a cada três meses. Desta vez, com a supervisão de um dermatologista.

“Agora, aprendi a me informar sobre a qualificação do profissional antes de realizar qualquer procedimento, e fazer teste de alergia”, finaliza.

O relato dela tem causado comoção na internet e servido de alerta para homens e mulheres: antes de se submeterem a tratamentos estéticos, procurem avaliação médica.

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