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Pausa criativa: conheça a estratégia para render mais nos estudos

Criar tempo livre na agenda estimula o aprendizado e a memorização de quem se prepara para concursos públicos

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1 de 1 estudos-na-rede-descanso - Foto: Pinterest/Reprodução

Todo o tempo disponível na agenda de um concurseiro é considerado pouco. A lista extensa de conteúdos para aprender e memorizar para as provas cria a sensação de que qualquer pausa é uma perda grandiosa e irrecuperável. Deixa-se de lado o fato de que o cérebro precisa de tempo para processar informações e demanda estímulos diversificados para ser eficiente.

Todos os especialistas em gestão de tempo são unânimes em defender que estar ocupado não significa ser produtivo. Na prática, aplicar isso ao universo dos estudos seria dizer que nem em todo o tempo quando se está estudando o aprendizado acontece. Aliás, o processo mental que envolve a absorção e a fixação dos conteúdos prevê, necessariamente, momentos consideráveis de descanso.

O constante estado de pressão imposto aos que se preparam para ser servidores públicos deixa o cérebro exausto. O ponto de saturação, segundo neurocientistas, é de até duas horas. Esse prazo pode variar individualmente, conforme a complexidade do assunto estudado, a quantidade de energia disponível para a atividade e o hábito de dedicação desenvolvido.

Modo standby

Após esse período de intensidade, o lado intelectual entra em “modo standby” e a eficiência cai drasticamente. Por essa razão, duas atitudes são necessárias: pausas e alternância de estímulos, de preferência com diversificação de tarefas. Dessa maneira, enquanto uma parte está descansando, outra desempenha seu papel.

O que poucos concurseiros entendem é que interromper o estudo como parte do planejamento é um ganho de tempo em vez de uma perda. Os que conseguem entender o valor da desconexão esbarram em outra demanda: o sentimento de culpa ao escolher não estudar o tempo todo.

Vencido esse obstáculo, surge um questionamento: o que fazer com o tempo livre? A primeira opção costuma ser não fazer absolutamente nada – o que, para muitos, significa ficar inerte em frente à televisão. É uma boa ideia, em especial se há um cansaço acumulado e uma estafa instaurada. Ainda assim, para assumir um total desprendimento das responsabilidades, é necessária uma escolha consciente e livre de amarras emocionais negativas.

Pausa criativa

A coluna Vaga Garantida resolveu ajudar os leitores com uma lista de atividades que incentivam a pausa criativa. Antes, é relevante explicar esse conceito: trata-se de um tempo dedicado a alguma atividade que estimule áreas cerebrais para a criatividade, a satisfação e o bem-estar. Ou seja, que retire o concurseiro do estado de pressão e de alta demanda intelectual que os estudos exigem, abrindo caminho para novas conexões cerebrais, tão necessárias para aprender e guardar o que foi estudado.

Para ser considerada uma pausa criativa, a ação deve ser escolhida propositalmente, a partir da premissa dos benefícios desejados e dos recursos disponíveis: tempo, dinheiro e energia. Isso quer dizer que passa a fazer parte da agenda tal qual os demais compromissos. Do contrário, a proposta não será bem aproveitada.

Confira a lista de sugestões de pausas criativas:

1 – Hobby

Praticar uma atividade que envolva paixão promove uma injeção de ânimo emocional e mental. Se o hobby envolver esportes, há ainda o benefício de vigor ao corpo. O artesanato e as demais expressões artísticas colaboram para a criatividade e inovação, diferenciais que ajudam no processo de soluções de problemas e de aprendizagem.

2 – Leituras não didáticas

Ler um livro sem a pressão de uma prova pode ser uma pausa criativa. Apenas 30 minutos dedicados a isso por dia podem ajudar no aumento do vocabulário, na ampliação da capacidade de argumentação e como uma válvula de escape. Se a obra tiver temática de desenvolvimento pessoal, o leque para a progressão em habilidades práticas voltadas à rotina é ainda maior.

3 – Atividades em grupo

As interações sociais interferem diretamente na motivação e no entusiasmo. Estar em grupo aumenta o comprometimento dos indivíduos envolvidos, estimula a competitividade saudável – como em um jogo esportivo – e colabora para o exercício da resiliência, da negociação e da superação de dificuldades. Afinal, é parte da natureza humana a necessidade de pertencimento e de acolhimento. Ter um grupo significa poder compartilhar situações e gerar apoio mútuo.

4 – Atividades ao ar livre

Mudar de cenário – do local de estudo para um parque, uma praça ou uma cachoeira, por exemplo – promove uma renovação de energia. Na lista de pontos positivos estão a melhoria da qualidade do sono, diminuição de pensamentos negativos e aumento da capacidade de memória. Além disso, colabora para a redução de doenças crônicas e do cortisol – hormônio responsável pelo estresse –, da pressão arterial e na aceleração dos sistemas mentais.

5 – Quebra de rotina

Outra possibilidade é escolher um dia ou um momento – semanal, mensal – para agir totalmente fora da rotina, como ir ao cinema no meio da semana ou sair com os amigos. Quebrar o padrão de propósito renova a sensação de bem-estar do candidato. Essa sugestão pode ser usada como uma recompensa de meta atingida, o que dará um gosto a mais de satisfação.

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