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Como não surtar na semana da prova

Conheça as atitudes que atrapalham no dia da avaliação e como evitá-las

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aluno depressão  ansiedade enem
1 de 1 aluno depressão ansiedade enem - Foto: iStock

O prazo acabou. As avaliações se aproximam e os concurseiros entram em um estado de ansiedade tão grande que podem colocar a perder meses – às vezes, anos – de preparação. O medo toma conta de tal forma que há um risco considerável de apresentarem um surto emocional no momento mais importante: a hora da prova.

Preocupações com a quantidade de inscritos, concorrência, possíveis “pegadinhas” nas perguntas da banca examinadora, se haverá tempo suficiente para resolver todas as questões e ainda preencher o cartão de respostas são alguns dos itens que tiram o sono dos candidatos às vésperas do grande dia.

Felizmente existem algumas atitudes que podem ajudar ou, pelo menos, minimizar a aflição de estar sendo avaliado. Para ajudar nossos leitores, a coluna Vaga Garantida preparou algumas sugestões para não surtar na reta final.

Dica um: o mundo não vai acabar
O primeiro e mais importante aspecto que o concurseiro deve entender é que sua vida não depende daquela prova – seja qual for –, ainda que o comportamento e os sintomas físicos levem a pensar o contrário.

Parece um exagero, porém, uma parcela considerável dos candidatos adotar postura de medo generalizado que bloqueia o aprendizado.

Solução: imaginar o pior cenário possível caso não seja aprovado, com todos os detalhes possíveis. É a forma mais eficaz de identificar que as preocupações são maiores quando estão no imaginário do que quando se tornam reais.

Dica dois: evite a valorização da ansiedade
Ao menor sinal de medo, ansiedade ou agonia, é hora de mudar de atitude para interromper o estado emocional indesejado e transferir a energia para outro padrão. É o que o coaching chama “quebra de padrão”. Retroalimentar a angústia tende a piorar os sintomas e também bloquear.

Se uma questão parece muito complexa para o momento a ponto de despertar uma sensação de incompetência, de “não vou conseguir responder”, ignorá-la e responder outras é uma possibilidade.

Outra ideia é se levantar, dar uma volta, beber uma água e, só depois, fazer uma nova tentativa. A sugestão vale tanto para o período de estudo quanto para o dia da prova.

Solução: criar, antecipadamente, uma lista de opções para quebra de padrão conforme os estados emocionais. Assim, quando as emoções surgirem, o plano de ação foi determinado. É eficiente tanto para momentos ansiosos quanto para falta de desânimo e de foco. Não dá para controlar emoções, entretanto, é possível definir o que fazer instante seguinte.

Dica três: Descanse o máximo que puder
Gerenciar as diversas sensações provocadas pela ansiedade demanda uma quantidade significativa de energia. Por isso, às vésperas da prova, o descanso e a serenidade são relevantes. Saber que será avaliado em poucos dias provoca muita pressão, até porque, para a maioria dos candidatos, não é só o conteúdo que será analisado, mas toda competência intelectual, profissional e pessoal.

Para tentar driblar a insegurança, é comum se recorrer à agenda de aulões de longa duração – às vezes, virando madrugada – em um misto de recuperar o tempo perdido e de aprender mais um pouco. Infelizmente, o ganho de aprendizado é muito baixo, assim como ao tentar estudar um conteúdo novo com tão pouco tempo.

Solução: evitar qualquer grande esforço físico, mental e emocional, em especial, se o hábito for de rotina mais calma. Mudar o que é usual pode ser um risco alto. Tudo o que puder ser feito para tranquilizar as atividades cerebrais é bem-vindo, como a meditação, as boas noites de sono e atividades físicas relaxantes (conforme o hábito).

Dica quatro: pratique e crie diferenciais
Tentar revisar todo o conteúdo em poucos dias é praticamente impossível. Ainda assim, há quem tente e gere uma carga extra de frustração e auto cobrança. O tempo ideal para começar as revisões é de 30 dias para boa parte das seleções e quando sai o edital para aqueles concursos com conteúdo programático mais extenso.

Se esse contexto não é possível, então o intuito é buscar fazer o que for o melhor possível para estar competitivo na hora da prova.

Solução: criar simulados com os assuntos mais frequentes e com maior peso na pontuação, resolver e identificar quais itens podem gerar diferenciais se estudados. A quantidade de temas gerada a partir desse filtro vai variar conforme a antecedência que for elaborado. É hora de fazer escolhas conscientes, deixando de lado o que não será possível ser feito.

Assim como ter um planejamento para começar os estudos e se manter bem direcionado e motivado, é importante definir a programação para a reta final. A constância e a consistência das ações equilibradas são o maior diferencial e podem uma atenção preexistente à execução.

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