Cannes: “Holy Spider”, de Ali Abbasi
Menos satírico do que o marketing faz esperar, este thriller Iraniano não precisa exagerar os fatos para ser presciente nos dias de hoje.
Cannes: “Okja”, de Bong Joon Ho
O segundo filme do diretor coreano a envolver astros de Hollywood é também a estreia da distribuidora Netflix no tapete vermelho
Cannes: “Forushande”, de Asghar Farhadi
Ashgar Farhadi tem um dom em encher seus roteiros de intrigas e erros de comunicação, para depois ir puxando fio a fio todas as consequências terríveis da soma total dos pequenos erros de seus personagens.
Cannes: “Elle”, de Paul Verhoeven
Mesmo com menos sexo e menos sangue do que em seus filmes anteriores, Verhoeven produz aqui sua obra mais pesada, mais controversa... e mais engraçada
Cannes: “The Neon Demon”, de Nicolas Winding Refn
"The Neon Demon" será um fracasso de bilheteria e um sucesso de publicidade, enquanto críticos e teóricos debatem o que sentir e o que fazer com as imagens do filme. É uma provocação imperdível.
Cannes: “The Last Face”, de Sean Penn
O filme do diretor norte-americano é tão ruim que virará lenda em Cannes
Cannes: “Juste la Fin du Monde”, de Xavier Dolan
Apesar de ser facilmente reconhecível como um filme de Dolan, este é quase um filme de estudante, tamanha a grosseria e indelicadeza de seu roteiro e sua técnica.
Cannes: “Bacalaureat”, de Cristian Mungiu
Este é um filme sobre conversa e atuação mais do que ação, mas não devemos deixar a aparente simplicidade nos enganar. Existe aqui uma história universal sobre pais e filhos.
Cannes: “Ma Rosa”, de Brillante Mendoza
A Europa parece ter aprendido bastante com o neo-realismo italiano, montando várias políticas de assistência social durante o século 20. Agora, com esse neo-realismo filipino, talvez seja a vez de países menos desenvolvidos.
Cannes: “La Fille Inconnue”, de Jean-Pierre e Luc Dardenne
Quando se cria uma fórmula, e ela é seguida à risca, é preciso inovar, não basta repetir. Infelizmente, os Irmãos Dardenne não conseguiram em seu filme mais recente
Cannes: “Personal Shopper”, de Olivier Assayas
É raro ver alguém como o dramaturgo Assayas explorar o cinema de gênero, como ele explora o horror aqui. O resultado é excelente
Cannes: “Julieta”, de Pedro Almodóvar
Num dos piores filmes de sua carreir, uma mulher tenta reencontrar a filha, que fugiu de casa na época da faculdade. Baseado em vários contos de Alice Munro.