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25 anos de Jurassic Park: o cinema-parque de diversões de Spielberg

Filme que popularizou os dinossauros ganha nova sequência em 2018, com Jurassic World: Reino Ameaçado. Original permanece incomparável

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Universal Pictures/Divulgação
jurassic park universal 2
1 de 1 jurassic park universal 2 - Foto: Universal Pictures/Divulgação

Lançado há exatos 25 anos, em junho de 1993, Jurassic Park permanece como um dos blockbusters mais autênticos já feitos. Nada nesse filme se deu por acaso.

Foi um produto forjado para o ser o que é: um sucesso de bilheteria calcado em inovações tecnológicas – um misto de animatrônica e efeitos digitais revolucionários – e elementos para todas as idades e gerações – suspense, paixão por bichos ancestrais, aventura de criança, paleontologia como a mais divertida das profissões, reviravoltas improváveis, especulação científica, um tantinho de drama familiar. Um parque de diversões no cinema.

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Steven Spielberg, já um dos maiores criadores de Hollywood, tendo dirigido Tubarão (1975), E.T. – O Extraterrestre (1982) e a trilogia Indiana Jones (1981-1984-1989), se interessou pelo livro homônimo de Michael Crichton antes mesmo da publicação – os direitos da obra foram comprados por US$ 1,5 milhão.

Toda a narrativa foi pensada para parecer um espetáculo furioso de luz e som somado a uma viagem de férias em família – a própria história segue esse rumo, quando Lex (Ariana Richards) e Tim (Joseph Mazzello), netos de Hammond (Richard Attenborough), dono do parque, participam de um passeio desastroso na ilha Nublar antes mesmo da abertura do parque.

Spielberg criou um selo próprio, o DTS, para cuidar dos sofisticados ruídos e efeitos sonoros do filme. Poucas coisas no cinema são tão assustadoramente impactantes quanto o rugido do Tiranossauro Rex. Isso sem contar a icônica trilha de John Williams, compositor sempre sintonizado com o senso de aventura spielberguiano.

Não deu outra. Jurassic Park acumulou, na época, a maior bilheteria de todos os tempos (US$ 914 milhões), sendo destronado quatro anos depois pelo operístico Titanic (1997), com seus US$ 2,18 bilhões. Em 2013, o longa ganhou relançamento em 3D e teve suas cifras aumentadas para US$ 1,029 bilhão.

Uma das coisas que mais impressionam no filme é a capacidade de Spielberg de criar achados visuais. Momentos-síntese que condensam a história em segundos eternos. T-Rex devorando o sujeito na privada, o Velociraptor batucando a unha no chão enquanto fareja as crianças na cozinha, o copo d’água indicando a proximidade do perigo. Algo que as novas sequências, Jurassic World e Jurassic World: Reino Ameaçado, nem de longe conseguem alcançar.

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