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Vítima de Covid-19, avó de Michelle Bolsonaro é enterrada no DF

Idosa morreu após ficar internada no Hospital Regional da Ceilândia com o novo coronavírus

atualizado

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velório de Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle Bolsonaro, no Cemitério de Taguatinga
1 de 1 velório de Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó de Michelle Bolsonaro, no Cemitério de Taguatinga - Foto: null

Sob forte comoção, a família de Michelle Bolsonaro se despediu de Maria Aparecida Firmo Ferreira, avó da primeira-dama da República, na tarde desta quinta-feira (13/8). A idosa de 81 anos morreu nessa quarta-feira (12/8), vítima de complicações provocadas pelo novo coronavírus. Ela estava internada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC).

A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, não participou das cerimônias fúnebres. Ela está isolada na residência oficial da Presidência da República, o Palácio da Alvorada, por ter testado positivo para a Covid-19. Todos os familiares do presidente que moram com ele no Alvorada tinham testado negativo para a doença após Bolsonaro anunciar, em 7 de julho, que havia contraído o vírus.

“Deus resolveu levar minha mãezinha, não consigo acreditar. Ela lutou tanto, mostrou tanta força, mas não resistiu. Estamos todos muito abalados”, declarou uma tia da primeira-dama, após a confirmação do óbito da idosa.

A administração do Cemitério Campo da Esperança de Taguatinga (DF) permitiu que o corpo fosse velado, porque, segundo nota da concessionária Campo da Esperança, “na certidão de óbito a causa da morte de Maria Aparecida Firmo não foi Covid-19”.

A cerimônia teve início por volta das 14h e reuniu dezenas de parentes dentro da capela 4 do local. Às 16h, teve início o cortejo. Os parentes de Maria Aparecida chegaram a abrir o caixão antes de o corpo descer para a sepultura, às 16h30.

A imprensa acompanhou, a distância, o velório e o cortejo fúnebre. Familiares de Maria Aparecida Firmo Ferreira ficaram incomodados com a presença de jornalistas e hostilizaram profissionais da mídia: uma parente da idosa chegou a empurrar a repórter fotográfica do Metrópoles e outro ameaçou um cinegrafista de uma emissora de TV.

Confira imagens do velório e sepultamento: 

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Caso

Maria Aparecida Firmo foi transferida para o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) em 1º de julho, quando passou a ser atendida nos boxes de emergência. Ela seguiu para internação primeiramente no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), sentindo falta de ar, após passar mal, cair e desmaiar em uma das ruas do Sol Nascente, onde morava.

A idosa foi levada à unidade hospitalar por um vizinho que a encontrou desacordada na porta de uma farmácia.

Na semana passada, a idosa havia deixado a unidade de terapia intensiva do HRSM com um quadro clínico considerado estável, quando foi transferida novamente para o HRC, primeira unidade onde ficou internada.

Maria Aparecida manteve as dificuldades respiratórias – ela chegou a ter 78% da capacidade pulmonar comprometida – e fez uso de máscaras de oxigênio como forma de dar mais conforto durante o tratamento contra o Sars-Cov-2. Ela também manteve a alimentação enteral, por meio de sondas durante todo o tratamento.

Veja fotos: 

 

 

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