metropoles.com

IBGE: Inflação desacelera e sobe 0,57% em abril ante 0,75% em março

Inflação acumulada em 12 meses chega a 4,94%; Preços da gasolina e dos remédios foram os que mais pesaram na composição do índice

atualizado

Compartilhar notícia

Michael Melo/Metrópoles
Michael Melo/Metrópoles
1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

A inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechou abril com alta de 0,57%, ante um avanço de 0,75% em março, informou nesta sexta-feira, 10, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado ficou abaixo da mediana das estimativas do mercado financeiro, de 0,63%, e dentro do intervalo de 0,54% a 0,71% na pesquisa Projeções Broadcast.

Segundo o IBGE, foi a maior alta do IPCA para meses de abril desde 2016, quando a taxa ficou em 0,61%. A taxa acumulada pela inflação no ano foi de 2,09%. Nessa base de comparação também foi a maior variação acumulada até abril desde 2016, quando o IPCA teve avanço de 3,25%.

O IPCA em 12 meses ficou em 4,94%, abaixo da mediana das previsões, de 5,00% (intervalo de 4,90% a 5,10%). Segundo o IBGE, é a maior variação acumulada em 12 meses desde janeiro de 2017, quando o IPCA acumulou alta de 5,35%.

Pressão da gasolina e dos remédios
Gasolina e remédios foram os vilões da inflação de abril. Os preços dos alimentos também pesaram, mas em magnitude inferior ao peso visto na leitura de março do indicador.

O grupo saúde e cuidados pessoais teve o maior impacto de alta, contribuindo com 0,18 ponto porcentual após avançar 1,51% no IPCA de abril. O destaque foi o segmento “remédios” (2,25%), refletindo o reajuste anual, em vigor desde 31 de março, com teto de 4,33%, segundo o IBGE.

De acordo com Fernando Gonçalves, da Gerência de Sistema Nacional de Índices de Preços (SNIPC) do IBGE, os remédios tiveram o terceiro maior impacto individual no IPCA de abril.

O primeiro impacto individual ficou com a gasolina, que avançou 2,66%. Com isso, o grupo transportes subiu 0,94% no IPCA de abril, com impacto de alta de 0,17 ponto porcentual. Apesar disso, houve desaceleração ante março, quando o grupo subiu 1,44%.

O grupo alimentação e bebidas contribuiu com 0,16 ponto porcentual no IPCA do mês passado, ao subir 0,63%. Apesar do peso, a variação ficou abaixo da metade da registrada no IPCA de março (1,37%).

A desaceleração foi puxada pelos alimentos no domicílio, que saíram da alta de 2,07% no IPCA de março para elevação de 0,62% na leitura de abril.

O IBGE destacou as quedas de preços no feijão-carioca (-9,09%) e nas frutas (-0,71%). Por outro lado, ainda houve pressão do tomate (28,64%), segundo maior impacto individual no IPCA de abril, do frango inteiro (3,32%), da cebola (8,62%) e das carnes (0,46%). A alimentação fora de casa foi de 0,10% em março para 0,64% em abril.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?