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Vacina de Oxford contra Covid-19 enfrenta primeiras críticas de cientistas

Resultados dos testes realizados em macacos sugerem que imunização foi capaz de evitar a infecção mas não os livrou de transmitir a doença

atualizado

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ThisisEngineering RAEng/Unsplash
vacina sendo fabricada em laboratório
1 de 1 vacina sendo fabricada em laboratório - Foto: ThisisEngineering RAEng/Unsplash

Uma das vacinas mais adiantadas contra coronavírus do mundo, a imunização que está sendo produzida pela Universidade de Oxford, na Inglaterra, começa a receber suas primeiras críticas.

Em uma publicação ainda não revisada pela comunidade científica, o grupo afirma que, entre os macacos que tomaram a vacina e foram expostos ao vírus, nenhum desenvolveu pneumonia, mas foram infectados.

As mesmas quantidades do Sars-CoV-2 foram encontradas nos narizes dos macacos que tomaram a vacina e no dos que não tomaram. Os resultados sugerem que a imunização previne que o paciente desenvolva a doença, mas ele pode transmitir o vírus para outras pessoas.

“Se resultados similares forem obtidos em humanos, a vacina provavelmente oferece uma proteção parcial contra a doença, mas não deve reduzir a transmissibilidade”, diz Eleanor Riley, professora de imunologia da Universidade de Edinburgh, ao jornal inglês The Independent.

Porém, os cientistas responsáveis pelo estudo alegam que os macacos foram expostos a uma quantidade de vírus muito superior à que humanos teriam contato na vida real. “Não acho que as pessoas entendam com quanto vírus estamos lidando e como é fantástico que nenhum deles foi parar no pulmão depois de apenas uma dose da vacina”, escreveu o professor Neeltje van Doremalen, um dos co-autores da pesquisa, no Twitter.

Para resolver o problema, provavelmente serão necessárias mais de uma dose da imunização. A vacina de Oxford já está sendo testada em humanos, e deve ter os primeiros resultados em agosto.

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