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Vacina da Pfizer reduz transmissão da Covid-19, diz estudo de Israel

O imunizante demonstrou 89,4% de eficácia na prevenção de infecções, o que pode indicar o caminho para imunidade coletiva

atualizado

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Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images
Vacinação em Israel
1 de 1 Vacinação em Israel - Foto: Ilia Yefimovich/picture alliance via Getty Images

Um estudo feito em Israel mostrou que a vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Pfizer e Biontech foi capaz de reduzir a transmissão do novo coronavírus. Dados preliminares da pesquisa mostraram que o imunizante obteve 89,4% de eficácia na prevenção de infecções confirmadas por laboratório no país.

Esses são os primeiros dados sobre a eficácia de um imunizante no mundo real, fora dos testes clínicos. Eles indicam que a vacinação poderá levar à aguardada imunidade coletiva, apontada por especialistas como o ponto decisivo para conter a pandemia.

O estudo israelense, realizado entre 17 de janeiro a 6 de fevereiro, é fruto de uma parceria entre as duas empresas farmacêuticas e o Ministério da Saúde local. Os dados preliminares foram publicados no Twitter nesse domingo (21/2) e ainda precisam ser revisados por outros cientistas.

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O programa de vacinação de Israel teve início em 20 de dezembro e logo se tornou uma das mais bem sucedidas do mundo. O país se destaca como o com maior distribuição de vacinas per capta (por 100 habitantes).

Até o domingo (21/2), 50,5% da população havia recebido ao menos uma dose da vacina da Pfizer, a única autorizada em Israel.

No sábado (20/2), autoridades israelenses afirmaram que a vacina foi 99% eficaz na prevenção de mortes pelo vírus. Dias antes, a revista científica The Lancet publicou um outro estudo feito em Israel com evidências de que o imunizante é 85% eficaz contra a infecção do novo coronavírus após a primeira dose.

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