Remédio para câncer se mostra eficaz no tratamento da Covid-19, diz estudo

O Aplidin, desenvolvido pelo laboratório espanhol PharmaMar, é até 27,5 vezes mais potente do que o remdesivir em testes laboratoriais

Bethânia Nunes
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Um grupo internacional de cientistas publicou, nessa segunda-feira (25/1), na revista Science, um estudo com evidências de que o plitidepsin – conhecido comercialmente como Aplidin – é até 27,5 vezes mais potente do que o remdesivir no tratamento contra o novo coronavírus.

Testes clínicos das fases 1 e 2, feitos in vitro e em ratos, em laboratório, mostraram que a droga é capaz de reduzir a replicação do vírus, resultando em uma redução de 99% das cargas virais nos pulmões de animais tratados.

O medicamento da farmacêutica espanhola PharmaMar é utilizado contra o câncer do tipo mieloma múltiplo. Na ação contra a Covid-19, ele inibe a proteína humana eEF1A, alvo para a replicação do vírus Sars-CoV-2.

Em uma nota publicada nesta terça-feira (26/1), a empresa informou acreditar que os dados e os resultados positivos iniciais do ensaio clínico da PharmaMar “sugerem que a Plitidepsina deve ser fortemente considerada para ensaios clínicos expandidos para o tratamento da Covid-19”.

No estudo, os pesquisadores de Nova York, São Francisco e Paris, liderados pelo virologista Adolfo García-Sastre, do Hospital Monte Sinai, afirmaram que os “resultados indicam que a plitidepsina é uma candidata terapêutica promissora para Covid-19”.

A PharmaMar negocia com agências regulatórias o início da fase 3 dos testes.

Com informações da Reuters

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