OMS: “Variante Delta é perigosa e precisa de vigilância constante”

Entidade afirma que cepa está se espalhando até em países com alta taxa de vacinação e exige ajuste na resposta da saúde pública

Juliana Contaifer
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Em entrevista coletiva na manhã desta sexta (2/7), Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmou que a variante Delta está se espalhando até em países com alta taxa de vacinação contra a Covid-19 e, por causa dela, é preciso ajustar a resposta da saúde pública.

“A variante Delta é perigosa, e continua se mutando. Por isso, exige vigilância constante e ajuste da resposta da saúde pública. A cepa já foi encontrada em 98 países, e se espalha rápido”, alertou o diretor-geral.

Segundo ele, há duas maneiras de lutar contra novos surtos. A primeira é reforçar as medidas pregadas pela OMS desde o começo da pandemia: testagem estratégica, detecção precoce de casos, isolamento, uso de máscaras, distanciamento social e ambientes ventilados.

A segunda, de acordo com Ghebreyesus, é o compartilhamento global de equipamentos de proteção individual, oxigênio, testes, tratamentos e vacinas. O diretor-geral da OMS defende que os líderes mundiais estejam empenhados nisso. “Pedi que todos trabalhem juntos para que 70% da população mundial esteja vacinada até o meio do ano que vem. Esse é o melhor jeito de diminuir a velocidade da pandemia. Até o final de setembro, queremos 10% do mundo vacinado para acabar com a fase aguda da pandemia. É um desafio, mas é possível”, diz.

Entenda, na galeria, como funcionam as variantes:

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O diretor-geral também falou sobre o certificado de vacina usado por alguns países para permitir ou barrar passageiros internacionais.

Ghebreyesus alertou que a medida não pode levar à discriminação de pessoas que são de países com problemas na distribuição de vacinas, ou que usam tipos específicos de vacina, como as chinesas.

“A OMS tem a lista de uso emergencial, e esperamos que todos os países reconheçam e aceitem essas vacinas que já estão aprovadas”, pede. Até o momento, a entidade já aprovou as vacinas da AstraZeneca/Oxford, Pfizer/BioNTech, Janssen, Moderna, Sinovac (Coronavac) e Sinopharm.

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