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Ministério da Saúde confirma primeiro caso de coronavírus no país

Trata-se de um homem de 61 anos que viajou para o norte da Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O paciente está em isolamento respiratório

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1 de 1 coronavírus - Foto: Feature China/Barcroft Media via Getty Images

Em entrevista coletiva na manhã desta quarta-feira (26/02/2020), o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, confirmou que o Brasil registrou o primeiro caso de coronavírus.

De acordo com o último boletim do Ministério da Saúde, há 20 casos suspeitos sendo investigados no país.

O caso confirmado é de um homem de 61 anos que viajou para o norte da Itália entre 9 e 21 de fevereiro. O paciente tem sinais brandos da doença, como febre, tosse seca, dor de garganta e coriza e está em isolamento doméstico.

Mesmo antes da confirmação do caso, o ministério atualizou o comitê de crise para o nível 3, o maior da escala, que significa “emergência nacional de saúde pública”. A única vez que este patamar foi decretado foi em 2015, por conta da epidemia de zika. Mandetta garantiu que, desde janeiro, o país vem tomando as precauções necessárias para evitar um surto local.

O que é o coronavírus e por que é tão perigoso?

Coronavírus é uma família conhecida, desde os anos 1960, de vírus que causam doenças respiratórias – de gripe comum à Síndrome Respiratória Aguda Severa (Sars) e Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers). O nome faz referência à forma do vírus, que é redondo e parece ser cercado por uma coroa.

O novo coronavírus é parecido com o Sars, e ainda não recebeu uma nomenclatura específica. Ele pode ser tratado como “coronavírus de Wuhan”, ou “2019-nCoV”, como a OMS chama o vírus em suas publicações.

Em 2002, a Sars foi identificada pela primeira vez na China, se espalhou rapidamente e matou 774 pessoas. A Mers apareceu em 2012 e foi responsável por mais de 800 óbitos. Por enquanto, 26 pacientes faleceram por conta do novo coronavírus, e a letalidade dos vírus semelhantes levantaram várias bandeiras de alerta na comunidade internacional.

Porém, segundo a OMS, a saúde pública aprendeu muito com a epidemia de Sars e está colocando os aprendizados em prática para conter o novo coronavírus. Grande parte das pessoas que faleceu até agora já tinha a saúde debilitada por doenças pré-existentes, como diabetes, problemas cardiovasculares e hipertensão. Na maioria dos casos, os sintomas são leves.

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