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Idosos são mais vulneráveis ao coronavírus. Veja como se proteger

O novo coronavírus se manifesta com sintomas semelhantes ao de uma gripe leve, mas em idosos o quadro costuma ser mais forte

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Movimentação de passageiros com mascaras respiratórias no Aeroporto de Brasília
1 de 1 Movimentação de passageiros com mascaras respiratórias no Aeroporto de Brasília - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

A velocidade de contágio do novo coronavírus no Brasil vai aumentar no outono e, pelo que se sabe até agora, a partir de cenários observados em outros países, os idosos são mais suscetíveis a desenvolverem quadros graves da doença.

Isso acontece devido ao envelhecimento natural do corpo, que passa a reagir de modo mais lento a agentes infecciosos. E também porque, com o tempo, os sistemas respiratório, circulatório e metabólico não funcionam com a mesma eficiência de antes.

“Eles têm uma fragilidade maior por conta da idade e é comum que outras comorbidades estejam presentes no histórico dos pacientes”, destaca o médico sanitarista Claudio Maierovitch, coordenador do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Fundação Oswaldo Cruz (FioCruz).

O especialista esclarece que, na maioria das vezes, o novo coronavírus se manifesta com um quadro semelhante ao de uma gripe, mas, a partir dos 50 anos, o agente infeccioso pode causar síndrome respiratória grave. Para os que têm mais de 70, a vulnerabilidade é ainda maior.

Além dos idosos, indivíduos com doenças que afetam o pulmão; com problemas cardíacos, renais; deficiências imunológicas ou em tratamento de enfermidades crônicas estão no grupo de risco, bem como os fumantes.

Para esses públicos específicos, e igualmente para os que convivem com tais pacientes, a atenção deve ser redobrada. “O cuidado com a higiene das mãos é muito importante. Elas são a parte do corpo que mais traz vírus para nós, porque tocam outras pessoas, superfícies e mucosas”, alerta Maierovitch.

As principais medidas de prevenção para os idosos e demais grupos de risco são:

* Esquivar-se de condições que possam favorecer o risco de contágio: como por exemplo abraços e beijos;
* Evitar participar de grandes eventos em que há aglomerações;
* Ficar a mais de um metro de distância de outras pessoas em locais públicos;
* Lavar a mão com regularidade, gastando pelo menos um minuto, a fim de garantir a desinfecção da palma, do dorso, dos dedos e entre dedos;
* Evitar viagens para locais em que há transmissão comunitária da doença;
* Procurar adaptar a rotina para uma situação de maior segurança.

Maierovitch acrescenta que, dependendo da evolução da doença no país, as precauções de autocuidado podem se tornar mais restritivas.

Na sexta-feira (13/03), o Ministério da Saúde reforçou a importância da vacina contra a influenza para esse grupo.

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