Mastite é uma inflamação da mama que tem sintomas como dor intensa nos seios, inchaço ou vermelhidão, normalmente acompanhada de febre acima de 38 graus e calafrios. Esse problema é comum, principalmente, em mulheres que estão nas primeiras semanas da amamentação.
Dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, apontam que uma em cada 10 mulheres que amamentam no mundo tem mastite. Uma das principais causas da infecção é a pega incorreta do bebê, que pode ocasionar fissuras no tecido do mamilo, facilitando a entrada de bactérias. Bebês com freio de língua curto e/ou que usam mamadeiras ou chupetas estão mais propensos a ter pega incorreta.
Além da infecção bacteriana, a mastite pode ser resultado da obstrução das glândulas mamárias, com isso, o leite vai empedrando. É o que acontece, por exemplo, quando o peito não está sendo esvaziado completamente.
Fatores como estresse, má alimentação, sutiãs muito apertados, mamilos rachados ou amamentar sempre na mesma posição também estão relacionados ao surgimento da mastite. A inflamação tem cura e deve ser tratada o mais rápido possível.
Compressas frias e ordenhas costumam ter bom resultados. Em alguns casos, o médico pode receitar um analgésico. No caso de inflamações mais graves, com pus, é preciso tomar antibióticos. A amamentação em livre demanda é a melhor maneira de ajudar a prevenir e resolver a condição, mas é importante usar as técnicas corretas para que o peito seja esvaziado completamente após a mamada.
(Com informações do porta Tua Saúde.)