Distanciamento é mais eficaz do que testes em massa, diz pesquisa

Os cientistas do Imperial College London não acreditam que resultados negativos garantam segurança para flexibilização da quarentena

Bethânia Nunes
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A aplicação de testes em massa para identificar novos casos de coronavírus e flexibilizar as regras do isolamento social pode não ser a melhor estratégia para evitar a disseminação da Covid-19, é o que sustenta um relatório do Imperial College London, no Reino Unido, publicado nessa quinta-feira (23/04).

Liberar as pessoas com resultado negativo para o vírus para que circulem pelos grandes centros urbanos representaria “desafios técnicos, legais e éticos significativos”, de acordo com os cientistas britânicos.

O Imperial College London defende o rastreamento de pessoas infectadas e a quarentena para as pessoas com sintomas da Covid-19. Eles levaram em consideração o fato de que alguns testes falham e, em um segundo exame, podem ter resultado positivo, como aconteceu recentemente na Coreia do Sul.

Para os cientistas, os testes em larga escala devem ser feitos com os profissionais da saúde que estão na linha de frente do combate à Covid-19. E sugere que a triagem semanal poderia representar uma queda de 25% a 55% dos casos entre os profissionais. (Com informações do Extra)

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