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Covid: saiba tudo sobre a vacina da Pfizer que chega hoje ao Brasil

Primeiro lote com 1 milhão de doses do imunizante será entregue na noite desta quinta (29/4) ao Ministério da Saúde

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Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images
Vacina Pfizer coronavírus
1 de 1 Vacina Pfizer coronavírus - Foto: Pete Bannan/MediaNews Group/Daily Local News via Getty Images

Na noite desta quinta-feira (29/4), chega ao Brasil o primeiro lote com 1 milhão de doses da vacina da Pfizer/BioNTech contra o coronavírus. A compra faz parte de um contrato que prevê a entrega de 100 milhões de doses e, até o final de junho, devem chegar outras 13,5 milhões.

A vacina da Pfizer foi a primeira a conseguir registro definitivo junto à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). A decisão foi divulgada em 23/2. O imunizante já conseguiu aprovação junto às principais agências internacionais e está sendo aplicado em larga escala em vários países, como Israel e Estados Unidos.

De acordo com os estudos publicados até o momento, a vacina tem eficácia de 95% e poucos efeitos colaterais. Nos testes feitos no Brasil, a eficácia aferida foi de 87,7%. São duas doses que devem ser aplicadas com intervalo de 21 dias e, segundo a farmacêutica, a fórmula funciona contra a variante brasileira.

Há relatos raros de choque anafilático após a aplicação. As autoridades americanas sugerem que o paciente fique no posto de vacinação por pelo menos 15 minutos após a administração para garantir atendimento rápido no caso de algum problema.

A farmacêutica conduz estudos com crianças, gestantes e pacientes com câncer para avaliar a segurança e a eficácia do medicamento.

Tecnologia inovadora

A fórmula é baseada em RNA mensageiro, um método que, apesar de bastante estudado, nunca tinha sido usado em vacinas. O RNA mensageiro funciona como uma receita: quando introduzido no organismo, ele é processado e o corpo usa as informações contidas nele para produzir uma pequena quantidade da proteína Spike, usada pelo coronavírus para invadir as células.

Assim, o organismo é “apresentado” à proteína invasora e cria anticorpos contra esse fragmento do vírus. Caso a pessoa vacinada tenha contato com o coronavírus no futuro, já terá anticorpos para se proteger.

A tecnologia de vacinas com RNA mensageiro exige que as vacinas sejam mantidas congeladas em temperatura de cerca de – 70ºC. Porém, as doses da Pfizer podem ficar entre -15ºC e -25ºC por até 14 dias, e entre 2ºC e 8ºC por cinco dias.

Saiba como as vacinas contra Covid-19 atuam:

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