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Nutrição gentil: quando o autoconhecimento torna a dieta mais saudável

Abordagem propõe reflexão sobre hábitos alimentares para que pacientes melhorem relação com a comida

atualizado

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1 de 1 imagem colorida de mulher ruiva deitada em grama com coração de comida ao lado - Metrópoles - Foto: iStock

Se você é da turma que detesta dietas mas, ainda assim, quer ter uma vida mais saudável, pode ser que goste do “comer intuitivo”, um novo tipo de abordagem que vem ganhando espaço entre os nutricionistas.

A técnica se afasta da ideia de que o emagrecimento depende de restrições alimentares, substituindo a privação de alimentos por uma espécie de autoconhecimento em relação às necessidades físicas e emocionais.

O objetivo é ensinar o paciente a reconhecer seus desejos alimentares e a distinguir quando a comida é necessária apenas para preencher lacunas emocionais.

“A pessoa se entende primeiro, sem seguir um padrão de dieta, sem contar calorias ou mesmo ficar se pesando o tempo inteiro. Aqui há uma sintonia entre corpo e mente, entre saber comer e atender às necessidades fisiológicas e não somente às emocionais”, explica a nutricionista Dani Borges.

Conheça os 10 princípios do “comer intuitivo”

Entenda os fundamentos da nova abordagem nutricional:

1.Rejeitar a mentalidade de dieta: Não há padrão de dieta. Aqui a alimentação se dá de forma flexível e harmônica. Regras não se sustentam por muito tempo quando o assunto é comida.

2.Honrar a fome: O corpo tem necessidades fisiológicas. É preciso aprender a reconhecer os seus sinais: queda de energia e dor de cabeça, por exemplo. Além disso, também é necessário observar os horários em que a fome, de fato, aparece.

3.Fazer as pazes com a comida: No método, não há alimentos proibidos. A ideia é que as pessoas comam aquilo que lhes agrada, aprendendo, no entanto, a fazê-lo sem excessos.

4.Desafiar o “fiscal alimentar”: Há quem se alimente à espera de alguém para culpá-lo, como se houvesse necessidade de um fiscal a respeito daquilo que está no prato. A proposta é que o autoconhecimento substitua a necessidade do “fiscal alimentar”.

5.Sentir saciedade: Saber identificar o momento em que se está satisfeito, reconhecendo o momento de parar de comer.

6.Descobrir o que causa satisfação: Identificar os alimentos, em termos de sabor, textura, aroma, aparência e quantidade que são mais satisfatórios.

7.Lidar com as emoções sem usar a comida: Aprender a gerenciar os sentimentos, sem transformar a comida em válvula de escape ou recompensa.

8.Respeitar o próprio corpo: Construir uma relação de respeito com o corpo para que se busque os alimentos adequados para nutri-lo melhor.

9.Exercitar-se: A atividade física é um compromisso com o bem-estar e, portanto, deve ser aproveitada.

10.Nutrição gentil: As escolhas alimentares são feitas para honrar o corpo, a saúde e o paladar, não devem seguir padrões estabelecidos.

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