Alerta de diabetes: veja 6 sinais na pele que podem indicar a doença

Além de sintomas como sede, cansaço e visão turva, problemas de pele também podem indicar a condição. Saiba quais são eles e como tratar

Raquel Valente
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A diabetes, doença caracterizada pela elevação da glicose no sangue, é mais conhecida por apresentar ocasionar como sede extrema, visão turva, sensação de cansaço e aumento da necessidade de urinar. Porém, a presença de sinais na pele também pode indicar a condição.

Tanto a diabetes tipo 1 (causada por predisposição genética) quanto a tipo 2 (relacionada ao estilo de vida) podem levar a sérias complicações de saúde que aparecem no maior órgão do corpo humano: a pele.

O principal processo é a glicação, que acontece quando o açúcar em excesso se une às proteínas da pele, deixando-as endurecidas e quebradiças. O colágeno, por exemplo, é uma proteína; com esse fenômeno, portanto, a pele fica com aparência ressecada e com pouca elasticidade.

 

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A diabetes é uma doença que tem como principal característica o aumento dos níveis de açúcar no sangue. Grave e, durante boa parte do tempo, silenciosa, ela pode afetar vários órgãos do corpo, tais como: olhos, rins, nervos e coração, quando não tratada
A diabetes surge devido ao aumento da glicose no sangue, que é chamado de hiperglicemia. Isso ocorre como consequência de defeitos na secreção ou na ação do hormônio insulina, que é produzido no pâncreas
A função principal da insulina é promover a entrada de glicose nas células, de forma que elas aproveitem o açúcar para as atividades celulares. A falta da insulina ou um defeito na sua ação ocasiona o acúmulo de glicose no sangue, que em circulação no organismo vai danificando os outros órgãos do corpo
Uma das principais causas da doença é a má alimentação. Dietas ruins baseadas em alimentos industrializados e açucarados, por exemplo, podem desencadear diabetes. Além disso, a falta de exercícios físicos também contribui para o mal
A diabetes pode ser dividida em três principais tipos. A tipo 1, em que o pâncreas para de produzir insulina, é a tipagem menos comum e surge desde o nascimento. Os portadores do tipo 1 necessitam de injeções diárias de insulina para manter a glicose no sangue em valores normais
Já a diabetes tipo 2 é considerada a mais comum da doença. Ocorre quando o paciente desenvolve resistência à insulina ou produz quantidade insuficiente do hormônio. O tratamento inclui atividades físicas regulares e controle da dieta
A diabetes gestacional acomete grávidas que, em geral, apresentam histórico familiar da doença. A resistência à insulina ocorre especialmente a partir do segundo trimestre e pode causar complicações para o bebê, como má formação, prematuridade, problemas respiratórios, entre outros
Além dessas, existem ainda outras formas de desenvolver a doença, apesar de raras. Algumas delas são: devido a doenças no pâncreas, defeito genético, por doenças endócrinas ou por uso de medicamento
É comum também a utilização do termo pré-diabetes, que indica o aumento considerável de açúcar no sangue, mas não o suficiente para diagnosticar a doença
Os sintomas da diabetes podem variar dependendo do tipo. No entanto, de forma geral, são: sede intensa, urina em excesso e coceira no corpo. Histórico familiar e obesidade são fatores de risco
Alguns outros sinais também podem indicar a presença da doença, como saliências ósseas nos pés e insensibilidade na região, visão embaçada, presença frequente de micoses e infecções
O diagnóstico é feito após exames de rotina, como o teste de glicemia em jejum, que mede a quantidade de glicose no sangue. Os valores de referência são: inferior a 99 mg/dL (normal), entre 100 a 125 mg/dL (pré-diabetes), acima de 126 mg/dL (Diabetes)
Qualquer que seja o tipo da doença, o principal tratamento é controlar os níveis de glicose. Manter uma alimentação saudável e a prática regular de exercícios ajudam a manter o peso saudável e os índices glicêmicos e de colesterol sob controle
Quando a diabetes não é tratada devidamente, os níveis de açúcar no sangue podem ficar elevados por muito tempo e causar sérios problemas ao paciente. Algumas das complicações geradas são surdez, neuropatia, doenças cardiovasculares, retinoplastia e até mesmo depressão

Confira os principais sinais a serem observados na pele:

1- Manchas ou inchaços amarelos ou marrons
2- Uma área mais escura da pele que parece aveludada, especialmente ao redor do pescoço e das axilas
3- Manchas de pele endurecidas – particularmente nos dedos das mãos e dos pés
4- O aparecimento súbito de bolhas ou grupos de bolhas
5- Manchas na pele – depressões pequenas e quase imperceptíveis na pele
6- Manchas de pele extremamente secas e pruriginosas (que provocam coceira), especialmente nos braços, nas pernas, nos cotovelos e nos pés.

Cuidados indicados

Para cuidar da pele, o químico Bruce Green, da SOS Serum Skincare, recomenda o uso de substâncias sem sabão e sem álcool, além da aplicação de hidratantes de alta qualidade. “É necessário se certificar de limpar e secar adequadamente o local, pois a pele úmida pode causar irritação”, alerta, em entrevista ao The Sun.

O especialista aconselha ainda que sejam evitados produtos perfumados e ingredientes petroquímicos. Por fim, Green indica a utilização de roupas de algodão. “Isso permite um fluxo de ar saudável e ajuda a reduzir a transpiração localizada”, conclui.

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