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Homem morto após esfaquear equipe frequentava hospital e era agressivo

Paciente que esfaqueou sete pessoas em hosptial e acabou morto pela PM já frequentava o local e apresentava comportamento agressivo

atualizado

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1 de 1 hospital-americo - Foto: Reprodução/Google Street View

São Paulo – O homem de 32 anos morto pela Polícia Militar após ter um surto e ferir sete pessoas com facadas em um hospital de Américo Brasiliense, no interior de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (7/4) já frequentava a unidade de saúde e era conhecido por funcionários pelo comportamento agressivo.

Segundo relatos de funcionários do Hospital Municipal José Nigro Neto colhidos pelo Metrópoles, o paciente já tinha comparecido outras vezes na emergência do local com crises de abstinência. O suspeito costumava xingar os enfermeiros e médicos.

Uma funcionária que não quis se identificar informou que, por conta desse comportamento, já existia um temor de que ele pudesse fazer uma ação violenta em momentos de surto.

Ainda de acordo com os relatos, uma das sete pessoas feridas pelo homem é o diretor clínico do hosptial, que estava como médico plantonista na madrugada desta sexta-feira, quando ocorreu o crime. Ele teve de passar por uma cirurgia após levar uma facada na perna.

Também segundo funcionários, um paciente que estava no local teria levado uma facada no pescoço. Segundo a Polícia Militar, os feridos não correm risco de vida.

De acordo com Secretária da Segurança Pública, o homem teria procurado o hospital para receber atendimento médico. Ele faria uso abusivo de drogas e chegou na unidade já trazendo uma faca.

Dentro do centro médico, ele teria tido um surto ainda enquanto fazia a ficha de atendimento e partido para cima das pessoas ao seu redor.

Quando os policiais chegaram, o homem fez a recepcionista do hospital, uma mulher de 42 anos, como refém e passou a dizer que a mataria, quando foi atingido pela PM.

Ambiente caótico

Os funcionários afirmam que o ambiente encontrado pela equipe que assumiu o plantão na manhã desta sexta-feira era de caos. Uma pessoa relatou que ainda havia sangue pelo chão e pelas paredes do hospital.

“A equipe está trabalhando em estado de choque. Todo muito está muito abalado. Alguns nem conseguiram terminar o plantão da madrugada e tiveram de ser rendidos por colegas que entrariam hoje de manhã”, afirmou ao Metrópoles uma funcionária.

Ela também reclamou da falta de segurança no hospital.

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