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CPI da Enel terá presidente do PL, vice do PT e relatora do PSDB

CPI da Enel, na Alesp, investigará atuação e contratos da concessionária de energia elétrica que atua em 24 municípios da Grande São Paulo

atualizado

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1 de 1 fachada enel - Foto: Reprodução

São Paulo – A CPI da Enel foi a primeira da atual legislatura da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) a definir presidência, vice-presidência e relatoria, na tarde desta terça-feira (30/5). O PL e o PT, com as duas maiores bancadas da Casa, ficarão com a liderança da Comissão Parlamentar de Inquérito.

O deputado estadual Thiago Auricchio (PL), que solicitou a abertura da CPI na Casa, foi eleito o presidente do colegiado. O vice-presidente será o deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), enquanto a relatoria ficará com a deputada Carla Morando (PSDB).

A dobradinha entre PT e PL não é inédita na assembleia. Juntos, os partidos dividem o comando de quatro comissões permanentes. Além disso, as siglas entraram em acordo para a eleição de André do Prado (PL) à presidência da Alesp em troca da escolha de Teonilio Barba (PT) para o cargo de 1º secretário da Mesa Diretora.

Enel

Vice-campeã de reclamações no Procon paulista em 2022, a Enel fornece energia elétrica para 24 municípios da Grande São Paulo desde junho de 1998, quando se chamava Eletropaulo, e tem contrato de concessão por pelo menos mais cinco anos.

O objetivo da CPI é apurar possíveis irregularidades e práticas abusivas na prestação de serviços da concessionária, como quedas de energia, cobrança de valores e demora na solução de problemas. A ideia de Auricchio, enquanto presidente, é trabalhar com sub-relatorias para distribuir melhor as investigações.

“Quero propor essa experiência pelo tamanho que essa comissão terá e seus desdobramentos”, declarou o deputado em nota.

Além de Auricchio, Luiz Fernando e Carla Morando, também integram a CPI os deputados Carlos Cezar (PL), Marcolino (PT), Sebastião Santos (Republicanos), Eduardo Nóbrega (Podemos), Oseias de Madureira (PSD) e Monica Seixas (PSol).

Em nota, a Enel informou que prestará todas as informações necessárias sobre a operação em sua área de concessão durante os trabalhos da CPI. A companhia acrescentou que “mantém uma relação de transparência com seus clientes e todos os seus públicos e está fortemente comprometida em oferecer um serviço cada vez melhor à população”.

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