MPDFT vai periciar erosão que levou à interdição de parte da EPGU

Promotores estão preocupados com possível contaminação do Córrego Guará, que corre sob a via afetada

Saulo Araújo
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O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) determinará perícia no trecho interditado da DF-051, mais conhecida como Estrada Parque Guará (EPGU). Uma erosão se formou na lateral da pista e fez abrir uma cratera no asfalto. Além da preocupação com os motoristas que passam pelo local, a Promotoria de Defesa do Meio Ambiente (Prodema) desconfia que a deterioração do pavimento esteja contribuindo para contaminar o Córrego Guará, que passa sob a via.

O rio desemboca no Córrego Riacho Fundo, que, por sua vez, deságua no Lago Paranoá. “Sobretudo neste momento que a água do Lago Paranoá está sendo usada para o consumo, é extremamente importante que cuidemos dos cursos que o alimentam”, ressaltou Luciana Medeiros Costa, promotora da 6ª Prodema.

A perícia será feita por uma equipe de técnicos do próprio MPDFT. O diagnóstico determinará as providências que a Prodema terá de tomar para fazer com que o poder público evite a degradação dos afluentes do maior espelho d’água da capital do país.

Congestionamento
As rachaduras no asfalto da EPIG ocupam espaço de pelo menos 41 metros na faixa e são recorrentes no local desde 2012. O Departamento de Estradas de Rodagem (DER) — responsável pela rodovia — explicou que a interdição da área, coberta por lona, vai durar pelo menos 20 dias. Quase um mês depois, o trânsito na região permanece congestionado nos horários de pico.

A interdição ocorreu uma semana após a queda de parte do viaduto da Galeria dos Estados. A estrutura desabou por volta das 11h50 do dia 6 de fevereiro e, por sorte, ninguém ficou ferido.

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