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Interrupção de venda de carne bovina para a China completa um mês

Suspensão foi provocada por descoberta de caso de mal da vaca louca, no Pará. Vendas mensais para o mercado chinês somam US$ 500 milhões

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1 de 1 Imagem colorida: vacas no pasto - Metrópoles - Foto: Getty Images

A suspensão da venda de carne bovina brasileira para a China completa um mês nesta quinta-feira (23/3). As exportações do produto foram interrompidas após a descoberta de um caso de mal da vaca louca em uma fazenda em Marabá, no Pará. A medida foi anunciada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), em 22 de fevereiro, e começou a valer no dia seguinte. No dia 2 de março, o caso foi confirmado como atípico, ou seja, sem risco de transmissão para o rebanho.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, desembarcou nesta quarta-feira (22/3), na China, com a expectativa de levantar o embargo nesta semana. As vendas de carne foram interrompidas em fevereiro para atender a um protocolo sanitário firmado entre os dois países. Ele impõe a interrupção das vendas em caso de suspeita de contaminação por suspeitas de doenças, como a da mal da vaca louca, a Encefalopatia Espongiforme Bovina.

A paralisação, segundo estimativa da Associação de Exportadores Brasileiros (AEB), teria potencial de frear vendas da ordem de US$ 500 milhões por mês de carnes para o mercado chinês. Na época da interrupção, porém, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) observou que tal montante não representava perdas para o setor, mas, em grande parte, um adiamento das vendas.

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