Inflação no Reino Unido acelera em fevereiro e vai a 10,4% em 12 meses

No mês passado, a inflação no Reino Unido ficou em 1,1%; no período de 12 meses até janeiro deste ano, índice acumulado era de 10,1%

Fábio Matos
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Após três meses consecutivos de desaceleração, a inflação no Reino Unido voltou a acelerar em fevereiro deste ano, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (22/3) pelo Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês).

No mês passado, a inflação britânica ficou em 1,1%. No mesmo período do ano passado, o índice tinha ficado em 0,8%.

Com o resultado, a inflação acumulada no Reino Unido no período de 12 meses até fevereiro foi de 10,4% – ante 10,1% até janeiro deste ano.

O núcleo da inflação, que exclui as variações de preços de energia e alimentos, também registrou aceleração: de 0,8%, em fevereiro de 2022, para 1,2%, em fevereiro de 2023.

Habitação e serviços deram as maiores contribuições para a inflação no período. Combustíveis, alimentos e bebidas registraram forte alta.

Em outubro de 2022, a inflação no Reino Unido ficou em 11,1%, o patamar mais alto desde 1981. Desde novembro, o indicador vinha desacelerando mês a mês, trajetória interrompida em fevereiro.

Quinta economia do mundo e importância para o Brasil

O Reino Unido é a quinta maior economia do mundo, segundo dados do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O PIB britânico é superado apenas por Estados Unidos, China, Japão e Alemanha.

Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior, a corrente de comércio (soma entre exportações e importações) entre Brasil e Reino Unido alcançou US$ 5,6 bilhões (R$ 29,7 bilhões) em 2021.

No ano anterior, os investimentos brasileiros no Reino Unido somaram US$ 5,2 bilhões (R$ 27,5 bilhões), enquanto os investimento britânicos no Brasil foram de US$ 25,2 bilhões (R$ 133,7 bilhões), de acordo com o Banco Central (BC).

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