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EUA projetam aumento de US$ 19 trilhões na dívida em 10 anos

Além dos juros, o aumento de custos com assistência médica e outros benefícios de aposentados e militares estão entre as explicações

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Os Estados Unidos devem adicionar quase US$ 19 trilhões (R$ 99,2 trilhões) à sua dívida nos próximos 10 anos, o que representa um acréscimo de US$ 3 trilhões em relação ao que vinha sendo previsto. A estimativa foi divulgada nesta quarta-feira (15/2) pelo Escritório de Orçamento do Congresso americano.

Segundo o órgão, o acréscimo na dívida total dos EUA se deve, principalmente, ao aumento na taxa básica de juros pelo Federal Reserve (Fed, o Banco Central americano) nos últimos meses, para conter a inflação.

Além dos juros, o aumento de custos com assistência médica e outros benefícios de aposentados e militares também estão entre os fatores que devem levar a um crescimento exponencial da dívida do país.

Segundo as novas estimativas, deve haver uma diferença de US$ 1,4 trilhão neste ano entre o governo gasta e o que recebe. Ao longo dos próximos 10 anos, os déficits devem ser, em média, de US$ 2 trilhões por ano.

Legislações aprovadas recentemente pelo Congresso adicionarão cerca de US$ 1,5 trilhão aos déficits acumulados na próxima década. Mais da metade desse aumento vem de uma única lei, que ampliou os benefícios de saúde para militares veteranos que ficaram com queimaduras tóxicas em combate. Outros US$ 550 bilhões em déficits adicionais são atribuídos a gastos militares.

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