Aposentados e pensionistas do INSS devem ter reajuste de 5,9%
O reajuste dos benefícios do INSS se deve à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), divulgado pelo IBGE
atualizado
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Aposentados e pensionistas do Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) que recebem mais do que um salário mínimo deverão ter um reajuste de 5,93% em seus benefícios neste ano. O teto deve subir pouco mais de R$ 400, dos atuais R$ 7.087,22 para R$ 7.507,49.
Isso se deve à variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que registrou alta de 0,69% em dezembro do ano passado e fechou 2022 em 5,93%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O INPC é utilizado para reajustar o teto do INSS e os benefícios de quem recebe acima de um salário mínimo. O indicador também serve como base para reajustes das contribuições à Previdência Social.
A portaria que oficializa o reajuste ainda não foi publicada no Diário Oficial da União, o que deve acontecer nos próximos dias.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda mensal entre 1 e 5 salários mínimos. Já o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), também divulgado nesta terça, envolve uma parcela maior da população e calcula a inflação média sobre o custo de vida de famílias que têm renda entre 1 e 40 salários mínimos.
Atualmente, cerca de 37 milhões de brasileiros recebem benefícios do INSS. Para aqueles que ganham o valor do piso previdenciário nacional, o reajuste será de 8,91% (de R$ 1.212 para 1.320).
As aposentadorias, pensões e auxílios já começarão a ser pagos com os novos valores a partir deste mês. Os pagamentos terão início no dia 25 de janeiro e vão até 7 de fevereiro, para quem recebe um salário mínimo. Aos que ganham acima do mínimo, o período vai de 1º a 7 de fevereiro.