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Americanas: ex-CEO diz que contrato foi “100% regular”

Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu processos disciplinares para investigar responsabilidades por rombo contábil na Americanas

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles
1 de 1 Fachada da loja Americanas em brasília - Metrópoles - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

O ex-CEO da Americanas Sergio Rial se manifestou neste sábado (18/3) sobre a abertura de um processo administrativo pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) para analisar eventuais irregularidades no recebimento, pelo executivo, de remuneração paga pela companhia no período entre o anúncio de seu nome como CEO e sua posse no cargo, em janeiro deste ano.

“Esclareço que estou à disposição para prestar quaisquer esclarecimentos a todas as autoridades com a mais absoluta tranquilidade e afirmo categoricamente que o contrato em questão firmado com a Americanas foi 100% regular, assim como todo o trabalho que desenvolvi nos quatro meses de sua vigência que antecederam minha posse como CEO, em 2 de janeiro passado”, afirmou Rial, em nota.

Ainda de acordo com o ex-CEO da Americanas, todas as informações referentes ao contrato podem ser consultadas junto aos responsáveis pela área de relacionamento com investidores na época em que o acordo foi celebrado.

O contrato de consultoria visava a um processo de transição entre o então CEO da Americanas, Miguel Gutierrez, que comandou a varejista por 20 anos, e Rial, que assumiu em janeiro e ficou apenas 10 dias no cargo.

Na sexta-feira (17/3), Gutierrez prestou um depoimento de quatro horas à CVM. Ele é o maior acionista individual da varejista. Fica atrás apenas do grupo de referência, formado pelos bilionários Jorge Paulo Lemann, Carlos Alberto Sicupira e Marcel Telles.

A CVM abriu diversos processos para investigar as responsabilidades pelo rombo contábil de R$ 20 bilhões da varejista, que veio à tona em janeiro.

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