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Trump tem 6 mil páginas de declarações fiscais liberadas publicamente

As declarações fiscais são de 2015 a 2020 do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foram liberadas nesta 6ª feira

atualizado

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Isac Nóbrega/PR
Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos - Metrópoles
1 de 1 Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos - Metrópoles - Foto: Isac Nóbrega/PR

Cerca de 6 mil páginas das declarações fiscais do ex-presidente norte-americano Donald Trump foram divulgadas publicamente pelo Comitê de Formas e Meios, na manhã desta sexta-feira (30/12). Os documentos estavam sob sigilo desde 2015.

Os documentos liberados incluem mais de 2,7 mil páginas com declarações individuais de Trump e da ex-primeira dama dos Estados Unidos Melania Trump. As 3 mil restantes contêm declarações fiscais de entidades comerciais do político. Confira os arquivos liberados neste link.

O republicano foi o primeiro candidato à Presidência dos Estados Unidos a não compartilhar declarações fiscais e impostos. Na tentativa de manter as informações sob sigilo, ele processou o Comitê responsável por supervisionar o sistema de receita tributária. Trump assumiu o mais alto cargo dos Estados Unidos em 2017.

Em novembro, a Suprema Corte norte-americana decidiu liberar os documentos, considerando a solicitação do Comitê de Formas e Meios. Essa divulgação marca o fim de uma batalha jurídica de quatro anos entre o ex-presidente republicano e legisladores democratas.

O Programa de Auditoria Obrigatória do Serviço de Receita Interna (IRS, sigla em inglês) tem a função de investigar as contas do Executivo. Segundo a análise publicada na última semana, o Comitê conseguiu concluir que o órgão fiscalizador do país, o IRS, quebrou suas próprias regras ao não auditar Trump durante os anos em que ele presidiu o país.

Em nota, o presidente do Comitê de Formas e Meios, Richard Neal, disse que, há quatro anos, quando o pedido para saber mais sobre o IRS foi negado, “a função de supervisão foi prejudicada” como a jurisdição da pasta. Na mesma análise, o Comitê constatou que o programa ficou inativo, durante a administração anterior.

“Nosso trabalho sempre foi garantir que nossas leis tributárias sejam administradas de forma justa e sem preferência, porque, às vezes, até o poder de um presidente pode parecer grande demais”, declarou Neal.

Confira o anúncio do Comitê:

 

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