metropoles.com

Trump Jr. testemunha por 5 horas no Senado e nega ‘relação’ com Rússia

Ele insistiu que nem ele nem qualquer pessoa que conheça colaborou com outros governos estrangeiros durante a campanha presidencial do ano

atualizado

Compartilhar notícia

donald-trump-jr-840×563
1 de 1 donald-trump-jr-840×563 - Foto: null

O testemunho do empresário Donald Trump Jr., filho mais velho do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ao Comitê Judiciário do Senado durou cinco horas e gravitou em torno da relação durante a campanha do pai com pessoas próximas a autoridades da Rússia.

O empresário reconheceu que na reunião com a advogada russa Natalia Veselnitskaya em junho de 2016 na Trump Tower, em Nova York, estava aberto a receber informações sobre a candidata democrata, a ex-secretária de Estado Hillary Clinton. Mas Trump Jr. insistiu que nem ele nem qualquer pessoa que conheça colaborou ou teve qualquer relação com a Rússia e com outros governos estrangeiros durante a campanha presidencial do ano passado.

A descrição de Trump Jr. sobre a reunião forneceu um relato mais detalhado do encontro que atraiu a atenção do Congresso e do conselheiro Robert Mueller, que lidera o comitê independente que investiga a suposta interferência de autoridades russas nas eleições de 2016. Além do empresário, são investigados o genro do presidente, Jared Kushner, e o então chefe da campanha, Paul Manafort.

De acordo com o depoimento de Trump Jr., ele estava que estava cético com o material apresentado pelo publicitário Rob Goldstone, que disse ter informações que poderiam ser prejudiciais a Hillary. “Mas pensei que deveria ouvir o que Rob e seus colegas tinham a dizer”, afirmou o empresário.

“Na medida em que eles tinham informações sobre até sobre as condições físicas e qualificações da candidata presidencial, acreditei que eu deveria pelo menos ouvi-los”, disse Trump Jr., em um comunicado lido aos senadores e obtido pela Associated Press.

Trump Jr. concordou com o testemunho no Senado após o presidente da comissão, o republicano Chuck Grassley, convencê-lo e a Manafort. O Comitê retirou as intimações depois que os dois concordaram em ser entrevistados em particular pelo painel. Grassley disse que ambos acabariam por ser questionados por senadores em um audiência pública.

O filho do presidente também deve comparecer ao Comitê de Inteligência do Senado. A data para este depoimento ainda não está marcada.

O senador democrata Mark Warner disse que os congressistas também querem colher os testemunhos de Manafort e Kushner. “Queremos fazer isso de forma completa, para obter a maioria das informações possíveis”, disse. Fonte: Associated Press.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?