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Advogado de boliviana envolvida no caso da Chape morre em audiência

Guido Colque sofreu um colapso no tribunal. A audiência continuou após seu corpo ter sido levado para atendimento

atualizado

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Reprodução/ Facebook
Celia Castedo
1 de 1 Celia Castedo - Foto: Reprodução/ Facebook

O advogado de Celia Castedo, acusada de ter envolvimento na tragédia aérea que vitimou o time da Chapecoense em novembro do ano passado, morreu no meio de uma audiência de outro caso.

De acordo com a Veja, Guido Colque teve um ataque cardíaco nesta segunda-feira (13/2) durante audiência em um tribunal do bairro Plan 3.000, da cidade de Santa Cruz, na Bolívia. “Ele sofreu um colapso. É inconcebível que, em uma casa de Justiça como a do Plan 3.000, não houvesse sequer um kit de primeiros socorros”, criticou o advogado Otto Ritter, amigo de Colque.

Ritter também fez críticas ao fato de a audiência ter continuado depois que o corpo do advogado foi levado para atendimento. Colque fazia a defesa de Celia Castedo,  que é ex-funcionária da Administração de Aeroportos e Serviços Auxiliares à Navegação Aérea da Bolívia (Aasana).

Celia teria apontado problemas no plano do voo da Lamia, no dia 28 de novembro. Ela pediu asilo no Brasil após se sentir ameaçada. O avião transportava a delegação da Chapecoense, jornalistas e tripulantes e caiu próximo à cidade de Medellín, na Colômbia, na madrugada de 29 de novembro. Setenta e uma pessoas morreram e seis ficaram feridas no acidente.

A Aasana fez denúncia contra Celia no Ministério Público boliviano por “não cumprimento de deveres” e “atentado contra a segurança dos transportes”. Ela foi suspensa de suas funções por suspeita de negligência e pode pegar até quatro anos de prisão.

 

 

 

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