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Senado dos EUA dá o 1º passo para derrubar programa de saúde de Obama

Após anos criticando a lei, de 2010, os republicanos, que são maioria na casa, decidiram tornar prioridade o Obamacare este ano

atualizado

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Obama atentado Orlando
1 de 1 Obama atentado Orlando - Foto: Reprodução

O Senado dos Estados Unidos aprovou na madrugada desta quinta-feira (12/1), por margem apertada de votos (51 a 48), uma resolução que permite iniciar o processo de derrubada do Affordable Care Act, que criou o programa de saúde vitrine do presidente Barack Obama.

Após anos criticando a lei, de 2010, os republicanos, que são maioria na casa, decidiram tornar prioridade derrubá-la este ano. No entanto, eles pouco disseram sobre o que pretendem colocar no lugar, o que traz dúvidas sobre como o processo vai se desenrolar nas próximas semanas. Muitos congressistas do partido se mostram pouco a vontade para derrubar a lei sem saber o que vai substituí-la.

“O Senado acaba de dar um importante passo para derrubar o Obamacare ao aprovar uma resolução que dá as ferramentas necessárias para isto”, afirmou o líder da Maioria, Mitch McConnell.

Trump
Enquanto isso, o presidente eleito Donald Trump tem enviado mensagens mistas ao seu partido sobre como pretende proceder com o desmantelamento do programa. Em uma mensagem de Twitter na semana passada, ele alertou ao seus correligionários que era preciso cuidado ao assumir a responsabilidade política nesse processo. Ontem, em sua primeira coletiva de imprensa, ele afirmou que assim que seu secretário de Saúde assumir, ele irá colocar em marcha um plano para, “quase simultaneamente”, derrubar e substituir a lei.

O Affordable Care Act expandiu a cobertura médica e atende, anualmente, cerca de 20 milhões de pessoas nos EUA, a maioria pessoas de baixa renda em 31 Estados e no Distrito de Columbia.

“Milhões de mulheres, que estavam grávidas ou sobreviveram a doenças como o câncer, podem agora ver seus médicos sem medo de que seu seguro saúde seja levado pelas seguradoras”, afirmou ontem a senadora democrata Kirsten Gillibrand.

O Partido Republicano acredita que a lei prejudicou a economia ao impor que as empresas do setor gastem mais com saúde, o que elevou seus custos e tem afastado algumas do programa.

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