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Nos EUA, casos de zika são investigados em Miami Beach

Os episódios sugerem que a disseminação do vírus pelos mosquitos está mais forte que o antes pensados em um dos condados mais populosos dos Estados Unidos

atualizado

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Aedes aegypti dengue zika
1 de 1 Aedes aegypti dengue zika - Foto: iStock

Autoridades do setor de saúde investigam uma série de possíveis casos de zika em Miami Beach. Os episódios sugerem que a disseminação do vírus pelos mosquitos está mais forte que o antes pensados em um dos condados mais populosos dos Estados Unidos e também que o esforço para conter o problema enfrenta dificuldades.

Pelo menos mais uma área do condado de Miami-Dade está sob investigação por causa da possibilidade de que exista aí um foco de Aedes aegypti, o mosquito transmissor da zika, segundo pessoas ligadas ao assunto. As revelações ocorrem após autoridades do setor de saúde identificarem um bairro ao norte do centro de Miami como uma zona de transmissão.

Autoridades do setor de saúde podem ampliar a área onde segundo eles ocorre a transmissão de zika. Não está claro, porém, qual pode ser o alcance dessa zona, segundo as fontes. “A comunidade empresarial está muito alarmada e, é claro, também os agentes de saúde”, disse Susan MacManus, professora de Ciência Política da Universidade do Sul da Flórida.

O Centro para o Controle e Prevenção de Doenças recomendou que grávidas evitem uma área de cerca de 1 milha quadrada (2,6 quilômetros quadrados) no bairro de Wynwood, ao norte do centro de Miami. O local é o único confirmado onde há transmissões locais de zika, segundo comunicado do órgão. Existe a possibilidade, porém, de que os mosquitos se disseminem também em outras áreas. Dez do total de 35 casos de zika reportados na região não têm relação com a área designada pelas autoridades em Wynwood, o que gera a suspeita.

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