Nas últimas 24 horas, a Coreia do Norte registrou 270 mil casos locais de pessoas relatando febre. O país vive um surto decorrente de uma onda de infecções por Covid-19. No mesmo período, seis pessoas morreram com suspeitas da doença.
O governo local não confirmou se os casos são ou não referentes à infecção pelo novo coronavírus. Os registros são tratados como “suspeitos”, informa a Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
Atualmente, há suspeita de que 56 pessoas tenham morrido em decorrência da infecção, sem confirmação de ter relação com a Covid-19.
Os registros indicam mais de 1,2 milhão de casos semelhantes. O país passou a contabilizar infectados dois anos após o começo da pandemia.
Sem vacinação
O país de regime autoritário é um dos dois únicos que ainda não iniciou uma campanha de vacinação contra o coronavírus. A mídia estatal incentiva que a população trate os sintomas da Covid com analgésicos e antitérmicos, como ibuprofeno e amoxicilina.
A comunidade internacional ofereceu, no ano passado, milhões de doses de vacinas AstraZeneca fabricadas na China para a Coreia do Norte. A vizinha Coreia do Sul se propôs a enviar vacinas, profissionais de saúde e equipamentos médicos. No entanto, ambas as ofertas foram recusadas.
Nesse domingo (15/5), o ditador norte-coreano, Kim Jong-Un, ordenou que as forças armadas do país estabilizem a distribuição de medicamentos para tratar a Covid-19 na capital, Pyongyang, cidade mais afetada pela doença. Kim reconheceu em uma reunião de cúpula que os medicamentos não estão chegando com a rapidez necessária.
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