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Russos em fuga abandonam corpos de soldados pelas ruas da Ucrânia

Cidade de Lyman vinha sendo usada pelos russos como centro logístico e de transporte. Pelo menos 18 corpos foram deixados para trás

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Em vista aérea é possível ver área residencial destruída após ataques russos na cidade de Moschun, Ucrânia - Metrópoles
1 de 1 Em vista aérea é possível ver área residencial destruída após ataques russos na cidade de Moschun, Ucrânia - Metrópoles - Foto: Reprodução

Soldados russos que fugiram de tropas da Ucrânia na cidade de Lyman, no último fim de semana, deixaram cerca de 18 corpos dos soldados feridos para trás. Segundo a agência de notícias AP, a cidade vinha sendo usado pelos russos como centro logístico e de transporte, para evitar serem cercados pelas forças ucranianas.

Alguns tempo depois que os ucranianos conseguiram libertar a cidade da presença russa, uma equipe de reportagem da Associated Press de Lyman contabilizou ao menos 18 corpos de soldados russos pelas ruas, ainda no chão.

Segundo o relato dos profissionais, após o abandono pelos próprios russos, os militares ucranianos “pareciam ter recolhido os corpos dos seus após batalhas pelo controle da cidade”, mas os dos soldados de Putin permaneceram.

Em entrevista à AP, um dos soldados ucranianos destacou que o preço da guerra é muito alto. “Lutamos por nossa terra, por nossos filhos, para que nosso povo possa viver melhor, mas tudo isso tem um preço muito alto”, disse um soldado ucraniano que atende pelo nome de guerra Rud.

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Anexação de territórios

O presidente da Rússia, Vladmir Putin, assinou nesta sexta-feira (30/9) a anexação de 15% do território ucraniano durante cerimônia no Palácio do Kremlin com políticos e outros aliados do governo. A medida é considerada “ilegal” pela Ucrânia e fere princípios do direito internacional.

Na prática, a Rússia considera Luhansk e Donetsk, ao leste, e Kherson e Zaporizhzhia, ao sul, como partes de seu território. Em caso de investida ucraniana contra essas áreas, Putin entenderia como ataque à nação russa, o que poderia provocar retaliações, inclusive com armas nucleares.

O mandatário disse que seu objetivo é “libertar” a região do Donbass, no leste da Ucrânia. E afirmou que a maioria das pessoas que vivem em regiões sob controle russo não quer mais ser governada por Kiev.

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