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Rússia pede reunião com EUA, mas Washington sobe o tom contra Maduro

Moscou afirma que fará todo o possível para impedir uma intervenção militar americana na Venezuela

atualizado

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Divulgação/Governo da Rússia
Valentina_Matviyenko_(7)
1 de 1 Valentina_Matviyenko_(7) - Foto: Divulgação/Governo da Rússia

A Rússia garantiu neste domingo (3/3), que fará todo o possível para evitar uma intervenção militar dos Estados Unidos na Venezuela e disse estar pronta para realizar negociações bilaterais com Washington sobre a questão. Neste domingo, a presidente da Câmara Alta do Parlamento russo, Valentina Matviyenko, se reuniu com a vice-presidente venezuelana, Delcy Rodríguez, e reafirmou o apoio de Moscou ao país sul-americano.

“Nos preocupa muito que os EUA possam realizar provocações para que seja derramado sangue (na Venezuela), encontrando assim uma desculpa para intervir”, afirmou Valentina.

No sábado (2/3), o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, havia dito ao colega americano, Mike Pompeo, em uma conversa telefônica, que Moscou estava disposta a um dialogo com Washington.

“Em conexão com a proposta de Washington de realizar consultas bilaterais sobre o assunto, ficou posto que a Rússia está pronta para participar disso. É vital (esta discussão) ser estritamente guiada pelos princípios da Carta das Nações Unidas, uma vez que apenas o povo venezuelano tem o direito de determinar seu futuro”, disse o comunicado da chancelaria russa após a ligação – iniciada pelo governo americano.

Neste domingo, no entanto, o assessor de Segurança da Casa Branca, John Bolton, voltou a subir o tom contra o governo de Nicolás Maduro e disse que os EUA tentam formar uma “ampla coalizão” internacional para substituí-lo.

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