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Venezuela: Constituinte tem 5.500 candidatos, nenhum da oposição

Cerca de 19,4 milhões de venezuelanos podem participar na votação que começou às 6h e deve se estender por pelo menos doze horas

atualizado

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ASAMBLEA NACIONAL/DIVULGAÇÃO
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1 de 1 venezuela - Foto: ASAMBLEA NACIONAL/DIVULGAÇÃO

A crise política da Venezuela enfrenta neste domingo (30/7) um teste, com a eleição dos 545 delegados da Assembleia Constituinte, uma votação promovida pelo presidente Nicolás Maduro para consolidar seu poder em meio a protestos da oposição e ameaça de sanções pelos Estados Unidos.

Cerca de 19,4 milhões de venezuelanos podem participar na votação que começou às 6h (horário local) e deve se estender por pelo menos doze horas. Um dos primeiros a votar foi o próprio Maduro, que ao amanhecer foi acompanhado pela primeira-dama e candidata à Constituinte, Cilia Flores, em um local de votação a oeste da capital Caracas.

“Suportamos à campanha global, à violência terrorista e criminal”, disse Maduro ao comentar as pressões que seu governo sofreu por conta da instalação da Constituinte. “Esperamos que o mundo respeite a vontade de nosso país”, acrescentou.

“Nenhum poder na Terra pode impedir o povo da Venezuela de exercer hoje o direito democrático de escolher”, e acrescentou que a formação da Assembleia Constituinte vai significar o começo de uma “nova era”.

Votação
Sob o som de fogos de artifício, dezenas de pessoas saíram antes do amanhecer para alguns postos de votação na capital para participar da eleição. Foram colocadas em Caracas e outros 23 estados 14.515 estações de votação.

Cerca de 5.500 candidatos, incluindo o vice-presidente do partido governista, o congressista Diosdado Cabello; o ex-chanceler Delcy Rodríguez e a primeira-dama, concorrem neste pleito para eleger 545 constituintes regionais e setoriais. A oposição não inscreveu candidatos para o processo, deixando em aberto o caminho para os apoiadores de Maduro dominarem a Assembleia.

A eleição é realizada em um contexto de crescente tensão, após 120 dias de protestos contra o governo que deixaram 114 mortos, além das iniciativas da oposição de fechar estradas como forma de se posicionar contra a iniciativa.

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