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Paris e Berlim afirmam que não reconhecerão independência da Catalunha

A porta-voz diplomática francesa indicou que a situação na Catalunha é acompanhada com preocupação

atualizado

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ELIPE DANA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Manifestantes contrários a independência da Catalunha protestam contra plebiscito
1 de 1 Manifestantes contrários a independência da Catalunha protestam contra plebiscito - Foto: ELIPE DANA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A França indicou nesta quarta-feira (11/10) que irá considerar ilegal “qualquer declaração unilateral de independência” das autoridades catalãs, assim como a Alemanha, que afirmou que “trata-se de um problema interno, mas que a separação não teria nenhum reconhecimento”. A informação é da Agência EFE.

A porta-voz diplomática francesa indicou que a situação na Catalunha é acompanhada com preocupação após “as declarações” de ontem do presidente da Generalitat, Carles Puigdemont. “Qualquer solução a esta crise interna tem que ser resolvida no marco institucional espanhol”, disse.

A porta-voz reiterou que “a unidade e a legalidade constitucional devem ser respeitada e preservada”. O presidente da França, Emmanuel Macron, também mostrou com firmeza o seu apoio ao marco constitucional espanhol e apontou o presidente do Governo, Mariano Rajoy, como o seu único interlocutor na Espanha.

O Governo alemão rejeitou se envolver no conflito catalão ao vê-lo como “um assunto interno espanhol”, mas disse apostar no diálogo dentro da Constituição e garantiu que uma declaração de independência por parte das instituições catalãs “não teria nenhum reconhecimento”.

“Qualquer tipo de declaração de independência por parte das instituições catalãs seria ilegal e inaceitável e não teria nenhum reconhecimento”, explicou em coletiva de imprensa a vice-porta-voz do Executivo, Ukrike Demmer.

Berlim descartou uma mediação europeia no conflito catalão porque, reiterou, “é um assunto interno da Espanha” que deve ser abordado dentro da ordem democrática e constitucional desse país.

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