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No Zimbábue, protestos deixam três mortos e preocupam ONU

O resultado oficial da eleição presidencial é aguardado para esta quinta. Oposição considera que votação foi fraudada

atualizado

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MAJDI MOHAMMED/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Protestos contra transferência da embaixada dos EUA
1 de 1 Protestos contra transferência da embaixada dos EUA - Foto: MAJDI MOHAMMED/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

A morte de três pessoas durante protestos, em meio às eleições no Zimbábue, a Organização das Nações Unidas (ONU) expressou preocupação e pediu para os políticos rejeitarem qualquer tipo de violência. O secretário-geral da ONU, António Guterres, sugeriu, na quarta-feira (1º/8), que os líderes resolvam o conflito por meio do diálogo.

A informação foi repassada pelo porta-voz da ONU, Farhan Haq. Ele ressaltou a preocupação com a preservação dos “direitos fundamentais, entre os quais a liberdade de expressão e de reunião, que é de uma importância vital”. “Estamos preocupados com relatos de que houve incidentes de violência em algumas partes do Zimbábue”, disse Haq.

“Apelamos aos líderes políticos e à população como um todo para que exerçam contenção e rejeitem qualquer forma de violência enquanto aguardam a resolução das disputas e o anúncio dos resultados das eleições”, acrescentou.

Resultado
Nas primeiras eleições desde a saída de Robert Mugabe, que ficou no poder durante 40 anos em meio a escândalos de corrupção e abusos, o partido governista, o União Nacional Africana do Zimbabué-Frente Patriótica (Zanu-PF), foi declarado vencedor, conquistando a maioria dos assentos do Parlamento.

O resultado, dado pela Comissão Eleitoral, gerou a convocação de protestos por parte da legenda de oposição, o Mudança Democrática (MDC), que anunciou Nelson Chamisa como possível novo presidente do país.

Ao todo, três pessoas foram mortas durante os confrontos entre as forças de segurança e partidários de Chamisa. Ele considerou a votação fraudada para garantir a vitória do atual mandatário interino e ex-braço direito de Mugabe, Emmerson Mnangagwa. No entanto, o país ainda aguarda os resultados oficiais das disputadas eleições presidenciais, que estão previstos para ser anunciados nesta quinta (2).

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