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Merkel: Terrorismo islâmico na Europa não está ligado à migração

Pesquisa divulgada na semana passada revelou que a popularidade de Merkel diminuiu desde o mês passado, em razão das preocupações quanto às possíveis consequências de sua política migratória “de portas abertas” e o alto nível de ameaça terrorista na Alemanha

atualizado

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1 de 1 angela merkel - Foto: Fotos Públicas/Divulgação

A chanceler da Alemanha, Angela Merkel, disse que o terrorismo do Estado Islâmico na Europa não tem nada a ver com o fluxo de refugiados.

Segundo informou o jornal Ostsee-Zeitung, citando palavras de Merkel em um discurso durante campanha na cidade alemã de Neustrelitz, o fenômeno do terrorismo [do Estado Islâmico] não chegou por meio dos refugiados. “É algo que já tínhamos antes”, afirmou a chanceler.

Pesquisa divulgada na semana passada revelou que a popularidade de Merkel diminuiu desde o mês passado. A razão disso são as preocupações quanto às possíveis consequências de sua política migratória “de portas abertas” e o alto nível de ameaça terrorista na Alemanha.

Mais da metade (54%) dos entrevistados acham que o acordo entre a União Europeia e a Turquia de contenção do fluxo de migrantes para a Europa vai fracassar.

Ao mesmo tempo, a maioria (72%) dos entrevistados é a favor do uso das Forças Armadas federais no caso de novo atentado na Alemanha, semelhante à série de assassinatos que ocorreu no Sul do país no mês passado.

Brexit
A chanceler também reiterou que considera a decisão do Reino Unido de deixar a União Europeia “irrevogável”, ainda que ela lamente o fato. Os eleitores britânicos votaram em 23 de junho pela saída do país do bloco.

A nova premiê do Reino Unido, Theresa May, ainda precisa iniciar formalmente o processo de saída da UE. Segundo Merkel, “todo o processo de saída ainda está pela frente, mas a decisão é irrevogável”.

“Agora nós precisamos negociar com base em nossos interesses. E ‘negociar’ significa sobretudo o fortalecimento de projetos comuns”, afirmou a chanceler.

Merkel acrescentou que a UE oferece a seus membros uma voz forte no mundo, que os países individualmente não teriam. (Com informações da Agência Estado)

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