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Finlândia já tem data para votar ratificação de entrada na Otan

Finlândia pretende votar uma legislação para entrada à Otan dia 28 de fevereiro, antes da eleição nacional do país

atualizado

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Secretary Blinken Holds Joint Press Conference With Visiting Swedish And Finnish Foreign Ministers
1 de 1 Secretary Blinken Holds Joint Press Conference With Visiting Swedish And Finnish Foreign Ministers - Foto: Getty Imagens / Metrópoles

O parlamento da Finlândia votará no dia 28 de fevereiro uma legislação que possibilita a entrada do país na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan). A informação foi divulgada pela imprensa internacional nesta sexta-feira (17/2), após uma coletiva do chefe do comitê de Relações Exteriores do Legislativo da Finlândia, Jussi Halla-aho.

A data foi escolhida para que a eleição nacional da Finlândia, que ocorre em abril, não contamine a medida, considerada uma questão de Estado.

A votação do pedido não deve sofrer grandes entraves políticos, já que internamente o parlamento é favorável à aliança militar. O pedido foi feito em maio de 2022, junto de sua vizinha Suécia. O movimento dos dois países foi considerado marcante devido ao histórico de neutralidade dos países nórdicos que dura décadas – os países se movimentaram após a invasão da Rússia à Ucrânia.

Se o  parlamento se mostrar favorável à adesão, a Finlândia estará um passo à frente da Suécia. Porém, há um muro que pode atrasar os planos de ratificação de Helsinque, capital do país: a Turquia e a Hungria. Para se tornar um país-membro da Otan, ambos precisam ratificar o pedido.

Hungria de Viktor Orbán é um dos países europeus que apoiam a Rússia de Vladimir Putin; a Turquia de Recep Tayyip Erdoğan enfrente um dilema entre ser uma nação amiga de Moscou e parte do grupo militar do ocidente.

Para tanto, o ministro das Relações Exteriores da Finlândia, Pekka Haavisto (imagem em destaque), disse à CNBC nesta sexta-feira que a decisão estava nas mãos dos dois países citados acima. “As coisas agora dependem da Hungria e da Turquia para entregar e lidar com essa questão”, disse.

Haavisto, no mês passado, deixou claro que há uma preferência do governo pela entrada simultânea dos dois países no grupo. “Cabe à Turquia se eles nos separarem”, disse o chanceler, acrescentando que Helsinque preferiria que a Suécia se juntasse ao mesmo tempo.

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