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Nova lei impede que menina de 11 anos aborte filho após ser estuprada

De acordo com o texto, é ilegal abortar um bebê após seis semanas caso o batimento cardíaco fetal possa ser detectado

atualizado

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Uma controversa nova lei do estado americano de Ohio impede que uma menina de 11 anos possa abortar o filho que carrega no ventre gerado após um estupro. A menina foi sequestrada e estuprada por Juan Leon-Gomez, de 26 anos.

Ele foi preso após a menor ter sido encontrada em seu guarda-roupas na cidade de Massillon. De acordo com o Mirror, a lei do “batimento cardíaco” impede que a criança possa interromper a gestação.

De acordo com o texto, aprovado no mês passado, é ilegal no estado abortar um bebê após seis semanas caso o batimento cardíaco fetal possa ser detectado. Nem mesmo as vítimas de estupro estão isentas da norma. O governo afirma que ela existe para “proteger os mais vulneráveis”.

“O papel do governo deve ser proteger a vida do começo ao fim”, afirmou Mike DeWine, de 72 anos, governador de Ohio. Na internet, muitos têm argumentado que o exemplo da garota é uma das provas que a regulamentação nunca deveria ter sido aprovada. Outros estados americanos, como Kentucky e Iowa, se posicionaram de forma contrária a projetos parecidos nos últimos meses.

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