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Na Europa e nos EUA, governos têm guerra contra movimentos antivacina

Com disseminação de iniciativas contra imunização contra a Covid, países ricos encontram dificuldades para aumentar os números de imunizados

atualizado

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vacinação são paulo
1 de 1 vacinação são paulo - Foto: Fábio Vieira/Metrópoles

Apesar do amplo estoque de vacinas, países ricos têm voltado atrás no fim das medidas protetivas contra a Covid-19. A nova variante Delta do coronavírus piorou o cenário e forçou os governos a usar o artifício das proibições para incentivar a vacinação.

Na União Europeia, 47% da população está vacinada. Já nos Estados Unidos, onde a imunização teve início antes, o índice é de 48%.

O governo americano chegou a oferecer um incentivo de US$ 100 dólares e até cerveja grátis para quem tomasse a primeira dose. No entanto, os números da vacinação no país continuam estagnados. Esta semana, a Casa Branca anunciou que estava considerando obrigar funcionários públicos a receber a imunização.

Na Califórnia e em Nova York, funcionários que recusarem a vacina serão obrigados a apresentar testes PCR semanais. Já em algumas empresas privadas como o Google e o The Washington Post, somente quem tiver um certificado de imunização em mãos poderá trabalhar.

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Na França, apenas cidadãos que tiverem o chamado “passe Covid” poderão entrar em restaurantes e viajar dentro do país. Para receber o documento, deve-se apresentar um teste negativo para a Covid-19 ou um atestado de vacinação. A imunização para profissionais de saúde tornou-se obrigatória.

Medidas similares também serão adotadas em agosto pela Alemanha e pela Itália.

Protestos

Artifícios como esses, entretanto, são alvos de protestos por todo o mundo. Nos Estados Unidos e na França, a principal razão por trás é o movimento antivacina. Assim, alguns pretendem não se vacinar e aproveitar a imunização de rebanho quando grande parte da população receber as duas doses.

O presidente do Comitê de Ética da Investigação do Instituto Salud Carlos III, Fernando García López, explicou ao El País que os artifícios não funcionam universalmente, mas dependem da situação individual de cada país.

Ele também ressalta que é necessário incentivar com certos benefícios a imunização antes de partir para a obrigatoriedade.

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