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Lojas da H&M são destruídas na África do Sul após acusação de racismo

Os estragos teriam sido feitos por manifestantes do grupo EFF — partido político que se declara revolucionário de esquerda

atualizado

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Twitter/Reprodução
h&m
1 de 1 h&m - Foto: Twitter/Reprodução

Lojas da marca H&M foram destruídas no sábado (13/1) na África do Sul, após a grife ter lançado uma campanha polêmica e considerada racista. As informações são da Exame.

Imagens publicadas nas redes sociais mostram os estabelecimentos destruídos, com espelhos quebrados, manequins derrubados e roupas espalhadas pelo chão.

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Os estragos teriam sido feitos por manifestantes do grupo EFF — partido político que se declara revolucionário de esquerda. Floyd Shivambu, um dos líderes da legenda, afirmou no Twitter que todas as lojas da rede no país foram fechadas após as invasões no sábado. A H&M ainda não se pronunciou sobre os estragos.

Racismo

A H&M errou feio em uma publicidade e a internet não perdoou. Vários usuários do Twitter chamaram a atenção da marca e ameaçaram boicote.

O caso repercutiu após o colunista do The New York Times Charles M. Blow postar a foto de um anúncio da marca no Twitter. Na imagem, um garoto negro usa um moletom verde escrito “Macaco mais legal da selva”. Blow perguntou se a loja tinha perdido a cabeça.

A situação da H&M ficou ainda pior quando usuários da rede social perceberam que o mesmo casaco está disponível em laranja, mas foi promovido de forma diferente. No site da loja, esse moletom é vestido por uma criança branca e tem a frase “Especialista em sobrevivência” como estampa.

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