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Itamaraty pede à Argentina ajuda aos brasileiros retidos em Bariloche

O aeroporto da cidade opera com limitações impostas por causa da nevasca que tem atingido a região e prioriza a segurança dos voos

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nevada nevasca bariloche argentina
1 de 1 nevada nevasca bariloche argentina - Foto: Reprodução/YouTube

O governo federal, por meio do Ministério das Relações Exteriores, informou que acompanha de perto a situação de brasileiros retidos em Bariloche, Argentina, em razão da nevasca que afeta a região sul do continente. Em nota, o Itamaraty informa que a embaixada do Brasil em Buenos Aires já fez contatos com autoridades do país vizinho sobre apoio ao grupo de cidadãos que ainda não conseguiram deixar a cidade, em especial às famílias com crianças.

“Visando a assegurar a assistência necessária aos brasileiros, o Consulado-Geral do Brasil em Buenos Aires e o Consulado Honorário do Brasil em Bariloche também têm mantido contato permanente com as autoridades locais. Está sendo examinada, ademais, a viabilidade de se instalar um núcleo de apoio do Consulado Honorário no Aeroporto de Bariloche”, diz a nota.

O Itamaraty ressalta que o aeroporto de Bariloche vem operando com as limitações impostas pelas condições climáticas adversas, dando prioridade à segurança dos voos, mas que está em contato com as autoridades aeroportuárias e responsáveis das companhias aéreas Aerolíneas Argentinas e Latam.

Por meio de nota à imprensa, a Latam informou que “está fazendo todo o possível para reacomodar os passageiros afetados por cancelamentos e reprogramações”. Ainda segundo a empresa, “com a melhora das condições climáticas, as operações da empresa estão sendo retomadas gradualmente. Ainda assim, a companhia pede que os passageiros confiram a situação de seus voos na página, na internet, Status de Voos”.

De acordo com a Latam os passageiros que queiram reprogramar sua viagem podem acessar a página Minhas Viagens ou entrar em contato com a Central de Atendimento nos telefones 4002-5700 (capitais) e 0300-570-5700 (todo o Brasil).

O Itamaraty informa também que montou um plantão no Consulado-Geral em Buenos Aires e está atendendo pelo número +54-9-11-4199-9668, dedicado exclusivamente a casos de emergência. Como alternativa, o Núcleo de Assistência a Brasileiros do Itamaraty, em Brasília, poderá ser acionado pelo e-mail dac@itamaraty.gov.br e, também, pelos telefones 61-2030-8803/8804 (das 8h às 20h) e 61-98197-2284, das 20h às 8h.

Prejuízo
Uma família brasileira que saiu de Porto Alegre na sexta-feira (14/7) com destino a Bariloche ficou presa por quatro dias em conexão em Buenos Aires. Por isso, nesta terça-feira (18), desistiu de esperar liberação para seguir viagem. Após nevasca que atingiu o sul do continente, a cidade teve voos cancelados e muitos brasileiros ficaram presos no aeroporto local — cujo serviço ainda é intermitente.

A advogada Ilana Kirinus, de 42 anos, retornou ao Brasil com o pai Sérgio, de 67, e a filha Yasmin, de 12. Entre cancelamentos de passagens aéreas e hospedagens, calcula em R$ 15 mil o prejuízo e entrará com processo de indenização.

Na sexta-feira passada (14), os três chegaram a Buenos Aires para conexão às 15h pela companhia Aerolíneas Argentinas. Segundo ela, o voo já estava cancelado em função da nevasca. A companhia encaminhou os três para um hotel e remarcou o voo para sábado (15), às 23h. “Embarcamos, fomos até Bariloche e não conseguimos pousar. Retornamos ao aeroporto de Buenos Aires”, relata Ilana.

De volta ao hotel, a passagem foi remarcada pela segunda vez. O voo estava marcado para segunda-feira (17), às 15h. No check-in, já na segunda-feira, a família foi transferida para o voo das 19h. Mas às 21h a viagem acabou cancelada. Procurada pela reportagem, a Aerolíneas, que não comentou o assunto até as 20h desta terça.

No aeroporto de Bariloche, turistas reclamam de falta de assistência e frio intenso. Cerca de 1,5 mil turistas na cidade, uma das que mais atrai brasileiros no inverno, tiveram voos alterados. Com situação difícil para decolagens, muitos buscaram ir embora de ônibus — o que tem levado mais tempo, por causa dos bloqueios na pista. (Com informações da Agência Estado)

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