Empresa aérea em Cuba teve sérias queixas de segurança
Um avião caiu, na sexta-fera (18/5), após decolar em Havana, capital de Cuba. Das 113 pessoas a bordo, 110 morreram
atualizado
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O alvará de funcionamento da companhia aérea mexicana, cujo avião caiu em Havana, capital de Cuba, matando 110 das 113 pessoas a bordo, foi objeto de duas queixas sérias feitas por tripulações. As reclamações têm relação com condições de funcionamento ao longo da última década.
De acordo com o diretor de aviação civil da Guiana, a aeronave foi barrada do espaço aéreo do país no ano passado. O impedimento ocorreu, porque autoridades descobriram que a tripulação do avião tinha sido permitida a voar com sobrecarga perigosa de bagagem.
O avião e a tripulação estavam sendo alugados pela companhia aérea estatal cubana Damojh, na Cidade do México, pela EasySky, uma empresa de baixo custo com sede em Honduras.Um funcionário da Damojh, na capital mexicana, se recusou a comentar o assunto neste sábado (19/5), dizendo que a companhia se manifestará apenas por meio de nota escrita.
Autoridades mexicanas disseram que Damojh tinha permissões necessárias para alugar suas aeronaves e tinha passado por manutenção em novembro de 2017.
Acidente
Na sexta-feira (18/5), um Boeing 737 caiu após decolar em Havana, capital de Cuba. A maioria das vítimas são do próprio país, no entanto há mortos estrangeiros, entre eles mexicanos e argentinos.
Três mulheres sobreviveram. Todas são cubanas. Elas permanecem internadas em estado grave no Hospital Calixto García, em Havana.