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Livre expressão? Musk censura conta do Twitter que rastreava seu avião

Elon Musk, dono do Twitter que diz defender a liberdade de expressão, decidiu “esconder” perfil que reportava o trajeto de seu jatinho

atualizado

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Elon Musk, empresário naturalizado estadunidense. Ele tem cabelos escuros, pele clara e olhos claros- Metrópoles
1 de 1 Elon Musk, empresário naturalizado estadunidense. Ele tem cabelos escuros, pele clara e olhos claros- Metrópoles - Foto: NurPhoto /Getty Images

O Twitter teria ordenado que os funcionários restringissem a visibilidade de um perfil da rede social que monitora os passos do jatinho pessoal de Elon Musk, novo dono da empresa. A conta, comandada por um jovem de 20 anos chamado Jack Sweeney, tem mais de 500 mil seguidores, e registra cada decolagem e pouso do avião usado pelo bilionário.

O agora dono do Twitter já demonstrou incômodo com o rastreio do seu jatinho. No começo do ano, Elon Musk teria oferecido US$ 5 mil (cerca de R$ 26 mil) para o jovem tirar o perfil do ar, alegando que as publicações Elon Jet representam um risco para sua segurança pessoal.

Sweeney teria feito uma contraproposta de US$ 50 mil (R$ 260 mil) que não foi aceita pelo bilionário dono de uma fortuna de cerca de US$ 170 bilhões.

“Shadowbanning”

Com o controle do Twitter em mãos, Musk teria ordenado uma espécie de “censura branda” (chamada de shadowbanning) ao perfil Elon Jet. Segundo um e-mail obtido pelo portal Business Insider, a chefe de segurança do Twitter Ella Irwin, teria solicitado ao seu time que submetesse o perfil a uma “pesada restrição de visibilidade”.

Nesse caso, a conta não é oficialmente banida da rede social, mas suas publicações e interações deixam de aparecer no feed de outros usuários. A única forma de acompanhar o conteúdo é buscando e acessando o perfil direto daquela conta.

Musk já se declarou oficialmente contra a tática de restringir, censurar ou até esconder o conteúdo de usuários no Twitter. A reportagem do Business Insider não obteve retorno aos questionamentos feitos a ele.

Crítico contumaz da política da rede social de banir perfis que promovam discurso de ódio ou desinformação, o bilionário elencou a liberdade de expressão como um dos propósitos da compra do Twitter, em outubro, por mais de US$ 40 bilhões (cerca de R$ 210 bilhões).

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