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Cuba pode levar até um ano para concluir apuração de acidente aéreo

O Instituto de Medicina Legal do país informou que foram identificados 33 mortos. Apenas três mulheres sobreviveram e estão em estado grave

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ENRIQUE DE LA OSA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
Avião com 113 pessoas a bordo cai logo após decolagem
1 de 1 Avião com 113 pessoas a bordo cai logo após decolagem - Foto: ENRIQUE DE LA OSA/ASSOCIATED PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO

Três dias após o acidente aéreo em Cuba, que matou 110 pessoas, as autoridades do país intensificaram as investigações para esclarecer as causas da queda do avião, na última sexta-feira (18/5), nos arredores de Havana (Cuba), e detalhar o processo de identificação das vítimas. As investigações sobre as causas do acidente podem levar até um ano. Já a identificação das vítimas deve ser concluída em um mês.

O Instituto de Medicina Legal informou que foram identificados 33 mortos. Apenas três mulheres sobreviveram e estão hospitalizadas, em estado grave.

Reconhecido como um dos principais especialistas de Cuba pelo trabalho desenvolvido nas buscas e descobertas dos restos do guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, na Bolívia, Jorge González disse que o processo de identificação das vítimas do desastre aéreo deve durar mais um mês. Porém, de acordo com ele, as investigações sobre as causas do acidente podem demorar até um ano.

O ministro de Transporte de Cuba, Adel Yzquierdo, destacou o bom estado da caixa-preta da aeronave – que guarda a troca de comunicação do Boeing-737-200, da companhia mexicana Damojh, arrendada pela Cubana de Aviação –, o que deve ajudar nas investigações.

Segundo Yzquierdo, a comissão encarregada de investigar as causas da tragédia segue protocolos internacionais. Dois especialistas da aeronáutica do México também participam das apurações.

Autoridades cubanas informaram que o governo do país aceita a colaboração de especialistas estrangeiros para as investigações.

Vítimas
À bordo da aeronave, que fazia a rota Havana-Holguín, estavam 113 pessoas, das quais 102 cubanos, seis tripulantes mexicanos, dois turistas argentinos e uma mexicana, além de duas saarauís residentes na ilha caribenha. Havia ainda um bebê, de dois anos, e quatro crianças cujas idades não foram divulgadas.

As três mulheres sobreviventes estão em estado crítico extremo e com prognóstico sigiloso, no Hospital Universitário General Calixto García, de Havana. (Com informações da Prensa Latina, agência pública de notícias de Cuba)

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