Chile pede ajuda ao Brasil e outros aliados para combater incêndios

Pelo menos 22 pessoas morreram e outras 10 estão desaparecidas por causa dos incêndios que assolam o Chile desde a última semana

Ana Flávia Castro
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O governo do Chile pediu ajuda a aliados, entre eles o Brasil, para conter a onda de incêndios florestais que assola o país e já provocou a morte de pelo menos 22 pessoas. A informação foi divulgada neste sábado (4/2) pela ministra do interior chilena, Carolina Toha.

Além do governo brasileiro, o pedido de apoio foi feito a representantes de países da América Latina, como México, Argentina e Uruguai, além da Espanha. A Argentina enviou reforços no efetivo de brigadistas e equipamentos de combate às chamas.

“Foi feito um pedido de apoio internacional através do Ministério das Relações Exteriores. Vários governos foram contatados para reforçar os esforços que tinham sido feitos anteriormente com as empresas prestadoras dos serviços”, explicou a ministra, durante coletiva de imprensa.

“Essas solicitações incluem navios para reforçar a frota de combate às chamas e brigadas que possam contribuir com o trabalho em solo”, emendou a porta-voz do governo chileno.

O presidente do Chile, Gabriel Boric, decretou na sexta-feira (3/2) estado de emergência por causa dos incêndios. Neste sábado, o presidente fez uma publicação nas redes sociais agradecendo o apoio do presidente da Argentina, Alberto Fernández, às ações emergenciais.

“Acabo de falar com o Presidente Alberto Fernández para coordenar e agradecer o apoio da República Argentina no combate aos incêndios. Além de brigadistas, receberemos maquinários. Estamos gerenciando o apoio de diferentes países para enfrentar uma emergência. Não vamos deixar você sozinho!”, escreveu Boric.

Veja:

Situação de emergência

O número de mortes causadas pelos incêndios florestais subiu para 22, segundo informações divulgadas neste sábado (4/3), pela ministra do Interior chilena, Carolina Toha. Outras 10 pessoas estão desaparecidas. De acordo com a porta-voz do governo, as chamas destruíram 45 mil hectares.

“Partilhamos da dor e do empenho não só do governo mas de todo o país em agir para que este número não aumente. Há 22 mortos nos incêndios e 10 desaparecidos”, declarou Toha, durante coletiva de imprensa.

Segundo o último relatório do Serviço Nacional de Prevenção e Resposta a Desastres (Senapred) do Chile, ainda há 251 focos de incêndio ativos. Destes, 151 foram controlados, mas nenhum extinto.

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