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Banda roraimense quer amplificar o alcance da sonoridade do Norte

O quinteto Jamrock ainda é uma novidade no eixo Centro-Sul, mas o som do grupo começa a pedir licença e desbravar novos territórios

atualizado

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Jamrock / Divulgação
Jam rock divulgação
1 de 1 Jam rock divulgação - Foto: Jamrock / Divulgação

Qual foi a última vez que você teve a oportunidade de escutar uma banda do Norte? O que você sabe sobre Roraima? No que diz respeito à cultura nacional, ainda somos levados a recorrer ao eixo Centro-Sul e, praticamente, consumimos a sonoridade do que é produzido em Rio e São Paulo, com algumas exceções fora da curva dando as caras em Porto Alegre ou Salvador. Mas são poucos os que conhecem bem a diversidade do som brasileiro. A banda roraimense Jamrock aparece disposta a mudar esse panorama.

O quinteto acaba de lançar o disco homônimo, Jamrock, primeiro álbum completo de estúdio da banda boavistense. A obra reúne diversos ritmos, entre eles, o reggae, o rock, o hip-hop, o pop, o groove, a toada, a MPB. As 13 faixas expõem a maturidade sonora alcançada pelo grupo desde que foi criado, em 2010.

Jamrock nasce de influências que vão de Bob Marley ao Movimento Roraimeira, aproveitando-se também de batidas pertencentes ao universo musical do norte do Brasil. Com público cativo em Boa Vista, a banda acabou selecionada para o projeto SESC Amazônia das Artes e se apresentou em tour pelos 10 estados da Amazônia Legal.

Faixas como Praia, Intolerância (clipe abaixo), Teto e Enrustidos e Afins comprovam o apelo do repertório do grupo, formado por Hugo Pereira (baixo/voz), Ana Gabriela (guitarra/voz), Hyago Moura (guitarra/voz), Bebeco Pujucan (samples/gaita) e Ícaro Leony (bateria). Eles esperam que a mensagem defendida por Jamrock transgrida as fronteiras da Amazônia e alcance novos palcos. O ouvinte brasileiro é quem ganha.

 

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