Há quem reclame da legislação trabalhista brasileira, mas uma coisa não se pode negar:nada tão esperado para pelo menos 84,4 milhões de trabalhadores do mercado formal do que opagamento do 13º salário. Por conta dessa “gratificação”, pelo menos R$ 173 bilhões extrasvão entrar na roda da economia brasileira até o fim do ano, segundo o DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Mas, com a economia brasileira vivendo um momento tão delicado, seria um erro usar o 13ºsalário para aumentar ou renovar patrimônio? Como comprar ou trocar o veículo? Bem, o portalMetrópoles e a coluna Entre-eixos, especializada em automóveis e motos, resolveu discutiro assunto e descobriu que esta pode ser uma boa hora para andar de carro novo.

Segundo Alessandro Soldi, vice-presidente do Sincodiv-DF, sindicato que representa asconcessionárias automobilísticas locais, há pelo menos duas boas razões para o consumidor daruma olhada no que o mercado tem a oferecer. “Nunca as condições comerciais estiveram tão boas”, garante ele. Soldi lembra, por exemplo, que as montadoras e os seus bancos estãopraticamente bancando as taxas de juros, derrubando-as a 0% ou a níveis bem abaixo daTaxa Selic, que atualmente está em 14,25% ao ano. Por isso, ressalta ele, o consumidorpode até fugir de outros financiamentos mais caros (de 1,2% ou 1,5%) para esses de agorae ainda economiza nos custos de propriedade, como consumo de combustível ou manutenção.

A relações públicas Bruna Marques(foto), 34, sabe dessas variantes levantadas por Soldi.Para ela, o 13º salário foi uma condição importante na estratégia de compensar adesvalorização do automóvel.“Já vinha planejando comprar um carro. Até porque meu New Fiesta 2012 se desvalorizava dia adia”, comenta. Ela lembra que o comprou por R$ 42 mil eacabou vendendo-o por R$ 27 mil, o que foi bom devido ao tempo de uso(pouco mais de três anos). “Mas, em negociações nas concessionárias, o máximo que haviaconseguido fora R$ 24 mil”, ressalta.


A compra no mês de dezembro acabou sendo favorável para Bruna, que optou por um Kia Picanto.“Quando chega fim de ano, tem promoção, brinde, a negociação é melhor”,observa. Entre juros de financiamento, especial, e de cartão, preferiu o financiamento.A estratégia foi dar uma entrada de 70% e conseguir uma taxa menor que 1%.“A crise me preocupa porque está tudo aumentando e os salários não aumentam.Por isso ‘apertei o botãozinho amarelo’ e prestei atenção. Pelo menos para mim,usar o 13º foi a melhor opção”, analisa.

O cheiro de carro novo

Há várias vantagens de se optar por um carro novo – além das elencadas até aqui, como financiamento facilitado, por exemplo. E até o cheiro é diferente, gostoso, estimulante. Por pelo menos três anos, o proprietário só gastará em revisões obrigatórias. E cada vez mais as empresas estipulam valor fixo (ou médio), como forma de evitar abusos e estimular a compra. Algumas marcas, principalmente as asiáticas, oferecem garantia de até seis anos. Tudo bem que só vale para câmbio e propulsor, mas é uma garantia.

As melhores opções para todos os bolsos


Clio Authentique 1.0 flex, 2 portas

Potência: 80cv (etanol), 77cv (gasolina)
Preço: R$27.380

Palio Fire 1.0 flex 2 portas

Potência: 75cv (etanol) 73cv (gasolina)
Preço: R$ 28.360

Chery New QQ 1.0 Look gasolina, 4 portas

Potência: 69cv
Preço: R$28.990 (versão de entrada - completa) R$31.990 (versão ACT)

Uno Vivace 2016 1.0 flex, duas portas

Potência: 75cv (etanol) 73cv (gasolina)
Preço: R$29.610

Geely GC2 1.0, gasolina, 4 portas

Potência: 68cv
Preço: R$ 29.900

Gol Special 1.0 flex, 2 portas

Potência: 76 (etanol) 72 (gasolina)
Preço: R$31.590

Take Up! Flex, 2 portas

Potência: 85cv (etanol) 75 (gasolina)
Preço: R$32.290

Classic 1.0 flex, 4 portas

Potência: 78cv (etanol) 77cv (gasolina)
Preço: R$33.990

Picanto J.323 1.0 flex, 4 portas

Potência: 80cv (etanol) 77cv (gasolina)
Preço: R$34.900

Clio Expression flex 1.0, 4 portas

Potência: 80cv (etanol) 77cv (gasolina)
Preço: R$35.928

March Conforto 1.0 flex, 4 portas

Potência 77cv (etanol e gasolina)
Preço: R$37.290

HB20 1.0 Kappa flex s, 4 portas

Potência: 80cv (máxima)
Preço: R$ 37.995

Onix LS flex 1.0, 4 portas

Potência: 80cv (etanol) 78cv (gasolina)
Preço: R$ 38.390

Sandero Authentique 2016 1.0 flex, 4 portas

Potência: 80cv (etanol) 77cv (gasolina)
Preço: R$ 38.950

Ka SE 1.0 flex, 4 portas

Potência: 85cv (etanol) 80cv (gasolina)
Preço: R$40.590

Sandero Expression 1.6 flex, manual, 4 portas

Potência: 106cv (etanol) 98cv (gasolina)
Preço: R$44.500

208 Active, 1.5 flex manual, 4 portas

Potência: 93cv (etanol)
Preço: R$46.090

New Fiesta S flex,1.5, manual, 4 portas

Potência: 112cv (gasolina)
Preço: R$ 47.990

Etios Sedã XS 1.5 flex, 4 portas

Potência: 96,5cv (etanol) 92cv (gasolina)
Preço: R$49.190

Versa 1.6 flex SV Pack Plus, manual, 4 portas

Potência: 111cv (etanol/gasolina)
Preço: R$50.990

Voyage Comfortline 1.6, flex, manual, 4 portas

Potência: 104cv (etanol) 101cv (gasolina)
Preço: R$ 51.690

Novo Punto Essence 1.6 flex, manual, 4 portas

Potência: 88cv (etanol) 85cv (gasolina)
Preço: R$ 52.060

HB20S Comfort Plus 1.6 flex, automático, 4 portas

Potência: 128cv
Preço: R$ 53.225

Citroen C3 1.6 auto tendance flex, automático, 4 portas

Potência: 122cv
Preço: R$ 55.290

Crossfox 1.6, manual, 4 portas

Potência: 120cv (etanol) 110cv (gasolina)
Preço: R$ 64.490

Chevrolet Cobalt LTZ 1.8, automático, 4 portas

Potência: 108cv (etanol) 106cv (gasolina)
Preço: R$ 65.990

Jac J5 1.5, manual, 4 portas

Potência: 125cv
Preço: R$ 65.990

Novo 308 Allure 1.6 flex, 4 portas

Potência: 122cv (máxima, etanol)
Preço: R$ 69.990

Corolla GLI 1.8 flex, manual, 4 portas

Potência: 144cv (máxima)
Preço: R$ 69.690

Ecosport Freestyle 1.6 flex, manual 4 portas

Potência: 115cv (etanol) 110cv (gasolina)
Preço: R$ 71.900

Bravo Blackmotion 1.8 flex, 4 portas, manual

Potência: 132cv (etanol) 130 (gasolina)
Preço: R$ 72.780

Suzuki Swift Sport 1.6, manual, 4 portas

Potência: 142cv (apenas gasolina)
Preço: R$ 74.990

Civic LXS 1.8 flex, automático, 4 portas

Potência: 140cv (etanol) 139cv (gasolina)
Preço: R$ 76.000

Renegade Sport 1.8 flex, automático, 4 portas

Potência: 132cv (etanol) 130cv (gasolina)
Preço: R$ 77.900

HR-V LX 1.8 flex, automático, 4 portas

Potência: 140cv (etanol) 139cv (gasolina)
Preço: R$ 79.700

2008 Griffe 1.6 THP

Potência: 165cv (gasolina) e 173cv (álcool)
Preço: R$ 80.000

Corolla XEi 2.0 CVT Automático

Potência: 143cv (gasolina) e 154cv (álcool)
Preço: R$ 86.900

Elantra GLS 2.0 Automático

Potência: 169cv (gasolina) e 178cv (álcool)
Preço: R$ 90.900

S10 Freeride 2.5 flex 4x2

Potência: 197cv (gasolina) e 206cv (álcool)
Preço: R$ 95.340

DS3 1.6 Turbo manual

Potência: 165cv (gasolina) a 6000 rpm
Preço: R$ 82.490

BMW 120i Sport, 2.0, automático

Potência: 184cv (flex)
Preço: R$ 109.350

Jeep Renegade Trailhawk diesel, 2.0 automático

Potência: 170 (diesel)
Preço: R$ 124.900

Mercedes-Benz GLA 200 Style, 1.6 automatizado

Potência: 156cv
Preço: R$ 132.900

Mini Cooper S, 2.0 automático Sport

Potência: 192cv (gasolina)
Preço: R$ 133.950

Volvo V60 Momentum 2.0, automático

Potência: 245cv (gasolina)
Preço: R$ 136.950

Fusion Titanium EcoBoost AWD, 2.0

Potência: (gasolina)
Preço: R$ 137.600

Audi A3 Sedan Ambition 2.0, automatizado

Potência: 220cv (gasolina)
Preço: R$ 137.990

BMW 328i Sport GP, 2.0, automático

Potência: 184cv (flex)
Preço: R$ 145.000

Subaru WRX 2.0 16V turbo, automático

Potência: 270cv (gasolina)
Preço: R$ 147.900

Honda Accord EX V6, automático

Potência: 280cv (gasolina)
Preço: R$ 147.900

Hyundai New Azera 3.0, automático

Potência: 250cv (gasolina)
Preço: R$ 157.990

Mercedes-Benz Classe C 200 Avantgarde, 2.0 automático

Potência: 184cv (gasolina)
Preço: R$ 164.900

Mercedes-Benz GLA 250 Vision, 2.0 automatizado

Potência: 211cv (gasolina)
Preço: R$ 171.900

Land Rover Discovery Sport diesel, 2.2 automático

Potência: 190cv (diesel)
Preço: R$ 218.100

GM Camaro SS, V8, automático

Potência: 406cv
Preço: R$ 241.350


Até 40 mil

de R$40mil a R$60mil

de R$60mil a R$80mil

de R$80mil a R$100mil

acima de R$100mil


Usado, mas bom de preço

Foram vendidos no DF até outubro 164.160 carros, motos, ônibus e caminhões usados, contra 143.377 no mesmo período do ano passado. Essa elevação no comércio de usados se dá mais em relação aos carros com até três anos de uso: 57,1% do que é vendido hoje tem essa idade.

No Distrito Federal, o comércio não sentiu a crise e evoluiu bastante. De janeiro a outubro de 2014, os lojistas locais venderam 143.377 unidades. Este ano, foram 164.160 - num crescimento de 14,5%. No segmento de automóveis (fora comerciais leves, ônibus e caminhões), a elevação foi de 22%. Mas qual a razão? “Quem compra um carro seminovo ganha, só no fator desvalorização, até 25% do valor bruto de um 0km”, comenta Ilídio dos Santos, presidente da Fenauto, a associação nacional dos revendedores de carros usados.

As taxas de juros não são tão acessíveis quanto às cobradas dos veículos novos e podem chegar até a 1,7% mês. Mas, para muitos consumidores (quase sete em cada 10), essa é a chance de ter um automóvel com ar condicionado, bancos de couro, rodas em liga leve etc. E é fato: o consumidor está mais exigente e não abre mão de certos confortos.

Você sonha com a possibilidade de comprar ou trocar de carro e até já definiu marca, modelo, cor dele. E agora, como pagar? Pago à vista? Financio? Opto por um consórcio? Ou faço leasing? E qual banco escolho? Não é papo de economista, mas toda modalidade à mesa tem vantagens e desvantagens. Por exemplo: dados divulgados recentemente pelo Banco Central mostram que, entre as 10 instituições financeiras que cobram as menores taxas, sete eram ligadas às montadoras. No site do BC tem uma lista dos bancos e suas taxas. Variam de 1,08% e 3,95% ao mês, em média.

  • Financiamento

    É preciso ficar de olho em taxas ocultas (há quem cobre até R$ 1 mil para “aprovação de crédito”). Também fique atento ao Custo Efetivo Total (CET) da operação. Ele mostra todos os encargos (não só os juros) do financiamento – incluindo seguro, impostos e taxas administrativas. E o consumidor não pode, claro, se ater apenas no valor da parcela e desprezar o custo final do veículo.

    Aquisição imediata e possibilidade de usar o carro como garantia de pagamento

    Juros mais altos e compra por impulso

  • Consórcio

    Ideal para quem não tem pressa. E para quem já tem carro e quer trocar: afinal, você planeja e até escolhe o período adequado para a substituição (dando um lance, por exemplo). Há taxas, claro - de adesão, de administração, de seguro, de fundo reserva etc. Mas compensa. No entanto, há que se tomar muito cuidado na escolha da administradora do consórcio.

    Taxa de administração relativamente baixa, flexibilidade no pagamento, compra planejada

    A contemplação não é imediata

  • Leasing

    Funciona como um misto entre financiamento e aluguel. No leasing, quem tem a propriedade do veículo é a empresa ou banco, e o consumidor passa a ter o carro em seu nome somente quanto quita todas parcelas. Para não sair no prejuízo, as empresas comumente taxam o valor residual (diferença entre o preço de mercado do início do contrato e ao final) se o consumidor optar por ficar com o carro.

    geralmente as taxas são mais baratas

    a duração mínima das parcelas, que deve ser de 24 meses

qual é o carro perfeito para você?

O entusiasmo ao ver o valor daquele carro tão desejado abaixo do preço de mercado pode ser a porta de entrada para diversas dores de cabeça. É por isso que, antes de tomar a decisão e fechar a compra de um veículo seminovo, é preciso ter cautela e checar uma série de detalhes para não encontrar surpresas indesejadas. Para o mecânico João Faustino, é essencial atentar-se para partes específicas do automóvel. “O primordial é a lataria. Se você pegar um automóvel que foi mal feito ou já foi capotado, não tem volta”, diz, salientando também sobre a importância observar o documento. “Não custa nada olhar o número do chassi e ver se não há problema”, reforça.

Faustino também indica observar se há algo de errado com partes mecânicas do carro. No caso do motor, é bom desligar o automóvel e deixá-lo parado por um tempo. Depois, quando o condutor der a partida, é fundamental se atentar para qualquer barulho estranho, principalmente se houver um engasgo ou cheiro forte. Ao acelerar, João diz que é possível perceber uma trepidação maior do que comum na parte superior do motor. No caso da transmissão, é mais fácil de notar, principalmente se o comprador se atentar para ruídos durante a troca de marchas. Qualquer travamento pode ser sinal de problema de rolamento na caixa de câmbio.

Com relação à direção, é importante confirmar se não houve acidentes anteriores envolvendo o veículo. Isso sem esquecer do eixo, da suspensão e do balanceamento. “(O motorista) olha o carro pela primeira vez e é bonitinho. Quando ele vai andar, nota o problema. Acontece muito isso”, comenta Faustino.

Em outubro de 2014, foram vendidas no Brasil 144.596 motocicletas, contra 104.388 no mês retrasado. Isso significa uma queda de 27,8%. No acumulado do ano (entre janeiro e outubro), porém, foram comercializadas 1.137.103, contra 1.311.123 no mesmo período de 2014, num decréscimo de 13,3, segundo dados da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos, triciclos etc. Mas vale repetir: são nos momentos de crise que surgem oportunidades boas oportunidades de negócio.

Mas, qual modelo, marca, tamanho ou cilindrada escolher? Para quem busca uma moto para trabalhar (no caso dos motoboys) ou ir ao trabalho, a dica principal é:encontre um modelo que seja a sua cara, que você se adapte fácil e se sinta bem. Passe em lojas dos principais fabricantes do segmento popular (Honda ou Yamaha) e faça test-drivers à vontade.

Se for usar rodovias, esqueça as motos pequenas, de baixas cilindradas (o motor é limitado e, mesmo em regiões metropolitanas, o trânsito é intenso e rápido). Também não se esqueça: moto dá trabalho. E custo financeiro. A manutenção é trabalhosa – e não admite relaxamentos ou falhas. Não faça as contas, para mantê-la, apenas baseando-se no gasto de combustível, portanto.

Comparando com o dinheiro deixado no ônibus ou no metrô anualmente, avalie o quanto vai aplicar na compra, no licenciamento, no DPvat, na gasolina, no seguro e, depois, some tudo e divida por dia. E aí, estude, analise.

Há, também, os que procuram moto exclusivamente para lazer. Esse subsegmento específico é formado por profissionais liberais, executivos e gerentes de negócios que gastam o dia em reuniões tensas. Que enxergam nas duas rodas um meio de fuga do estresse e das pressões. Para esses, o que importa é o quanto “vale” o prazer.

Abaixo, um guia de preços, dividido por faixas, para você analisar, estudar e, enfim, escolher a sua.

As melhores opções para todos os bolsos

HONDA POP 110i

Preço: A partir de R$ 5,1 mil

Tem motor de 4 tempos de 7,9cv, com transmissão de quatro velocidades e sistema de partida vida pedal. Somente a gasolina.

YAMAHA CRYPTON K

Preço: A partir de R$ 5,4 mil

Rodas de aro 17’’, câmbio semiautomático e motor de 115cc.

CG 125 CARGO

Preço: A partir de 5,9 mil

A preferida dos motoboys, pois é dedicada especialmente ao transporte de carga e para o uso utilitário.

YAMAHA FACTOR 125 K1

Preço: A partir de R$ 5,9 mil

Tem motor de 125cc e protetor integral antiqueimadura.O suporte do garupa é fixado no quadro, o garante mais conforto. O assento é em dois níveis.

HONDA BIZ 100

Preço: A partir de R$ 6 mil

A popularíssima moto (que dispensa apresentações) tem motor de 97,1cc e 6,43cv e sistema de partida elétrico.

CG 125 FAN

Preço: A partir de R$ 6 mil

Tem manutenção simples e é fácil de revender. O motor de 124,7cc rende

YAMAHA CRYPTON ED

Preço: A partir de R$ 6,5 mil

Com as mesmas características mecânicas do modelo Crypton K, possui porta-objetos sob o banco, painel de instrumentos caprichado, comandos no punho e cavalete central.

HONDA LEAD 110

Preço: A partir de R$ 7,2 mil

A descolada motinha tem motor de 108cc e 9,2 cv a 7.500 rpm.

HONDA BIZ 125

Preço: A partir de R$ R$7,3 mil

Tem motor flex capaz de gerar 9,1cv a 7.500rpm

YAMAHA FAZER YS 250

Preço: A partir de R$ 11,8 mil

Modelo urbano para toda obra, de motor flex de 21cv.

HONDA CB 300R

Preço: A partir de R$ 12,1 mil

A popular CB 300R tem motor flex capaz de gerar 26,7cv se abastecida com etanol. E ainda é econômica: com gasolina, faz 27 km/l.

DAFRA NEXT 250

Preço: A partir de R$ 12,5 mil

Tem desenho arrojado e bom motor (com arrefecimento líquido) que desenvolve 25 cv. O câmbio é de seis marchas.

YAMAHA LANDER XTZ 250

Preço: A partir de R$ 12,8 mil

Tem motor monocilíndrico de 250cc capaz de gerar 20,1cv. Vem com injeção eletrônica. Disposta nas trilhas.

DAFRA ROADWIN 250R

Preço: A partir de R$ 13,6 mil

Vem com motor monocilíndrico de 24 cv, rodas de liga leve, lanterna traseira em LED.

YAMAHA XTZ TÉNÉRÉ 250

Preço: A partir de R$ 13,6 mil

Desenvolve 21cv e é confortável nas estradas, com boa autonomia.

HONDA XRE 300

Preço: A partir de R$ 13,9 mil

O motor é flex capaz de gerar até 26,3c. É disposta nas trilhas.

DAFRA HORIZON 250

Preço: A partir de R$ 15,5 mil

Essa customizada é derivada da Roadwin 250. Desenvolve 23,1cv de potência.

DAFRA CITYCOM 300i FH-CBS

Preço: A partir de R$ 15,3 mil

Tem quatro anos de mercado, com bastante sucesso. O motor é um monocilíndrico de quatro tempos de 23cv. A transmissão é CVT

SUZUKI INAZUMA

Preço: A partir de R$ 15,9 mil

Tem motor de dois cilindros paralelos e bom torque em baixas rotações (chega a 2,24 kgfm a 6.500 rpm). A potência é de 24,5 cv a 8.500 rpm

HONDA NX 400I FALCON

Preço: A partir de 16,9 mil

Voltou ao Brasil há três anos com itens como injeção eletrônica. Tem 28,7 cv e torque de 3,27 kgfm.

HONDA CBR 250R

Preço: A partir de R$ 15,9 mil

Essa miniesportiva vem da Tailândia e é equipada com motor monocilíndrico de 26,4 cv.

KAWASAKI NINJA 300

Preço: A partir dos R$ 17,9 mil

Ganhou recentemente 50 cc e 7cv (ficou com 39cv).

HONDA CRF 250L

Preço: R$ 18.221

Mantém o estilo off-road da marca, com motor de 23cv e rodas de 21/18 polegadas na dianteira/traseira.

TRAXX DUNNA 600

Preço: A partir dos R$ 19, 9 mil

Outra boa estradeira, de pneus de uso misto e oferta de duas malas laterais. O torque chega a 4,6 kgfm a 4.500 rpm.

DAFRA MAXSYM 400I ABS

Preço: A partir dos R$ 21,3 mil

Estradeira rica em acessórios de série, como ABS e apoio lombar para o passageiro. Tem freio de estacionamento, porta-objetos e entrada USB. O torque é de 3,2 kgfm.

HONDA CB 500F

Preço: A partir de R$ 22 mil

Essa naked de “entrada” da marca, tem motor de dois cilindros de 50,4 cv e é considerada pelos fãs como bastante econômico: faz entre 20 e 25 km/l na cidade e 30 km/l na estrada.

HONDA CBR 500R

Preço: A partir dos R$ 23 mil

Inspirada na CBR 1000RR, te, motor de dois cilindros de 50,4 cavalos.

Honda TRX 420 FourTrax

Para lazer ou trabalho? Ele serve para os dois, pode apostar. O motor é de 420,2cc de 26,9cv a 6.250 rpm. E ainda tem uma versão 4x4. Tem preço sugerido de R$ 22,1 mil.

YAMAHA YFM 700R

O Raptor tem suspensão dianteira a gás e balança monoshock com link em alumínio. O motor é um 686cc, com injeção eletrônica. Preço oficial não divulgado.

YAMAHA Grizzly 700 SE

Tem tela de LCD com velocímetro, odômetros, cronômetro e outras informações no painel. A transmissão é automática e opção de 4x4. Preço não divulgado.

SCRAMBLER CP 1000 EPS

Oferece 90cv de potência com seu motor 1000. Tem escapamento duplo e amortecedores com ajustes de compressão. Preço oficial não divulgado.


Até R$10mil

R$10mil a R$15mil

R$15mil a R$20mil

R$20mil a R$30mil

Quadriciclos

Fique de olho nos custos extras

O consumidor deve prestar muita atenção à manutenção do veículo. E aqui entram desde a aquisição de seguros, algo fundamental, independentemente da categoria da moto, quanto às obrigatórias revisões. Na questão do seguro, há motos cujo apólice supera a de carros premium.

É o caso da tradicional Honda CB 500 (modelo F, especificamente), que sai por cerca de R$ 4,7 mil. A cotação média de um VW Fox/CrossFox, por exemplo, ficou em R$ 2.462,90 – ou metade, levando-se em conta o perfil de um homem de 35 anos, casado e sem filhos, com garagem em casa e no trabalho. Aliás, há motos que sequer são aceitas por seguradoras.

Em relação à manutenção, é importante lembrar que a garantia média das motos vendidas no nosso mercado não passa de um ano – o que, para o consumidor brasileiro, o ‘desobriga’ de ir às autorizadas depois desse período.

No caso das motos mais populares, usadas para o ganha-pão diário dos chamados motoboys, a manutenção é feita, muitas vezes, em oficinas de fundo de quintal e com as tais “peças paralelas”, não garantidas por fábricas.

Também, pudera: no caso da popular Yamaha Fazer YS 250, que custa um pouco acima dos R$ 10 mil, um conjunto de freios (pastilhas) traseiro e dianteiro não sai por menos de R$ 200. Um jogo de faróis para a Citycom 300i, da Dafra, custa em torno dos R$ 1,3 mil.


Uma das preocupações do consumidor é saber, de fato, o que o seguro cobre ou não – e muitos corretores, por incompetência ou má-fé, não informam corretamente. No simulador criado pelo Proteste, instituição privada de defesa de consumidor, o primeiro item de recomendação é a “lista de exclusão”. Nela, consta tudo o que não está coberto pela seguradora. Outra dica importante é verificar se você tem direito a bônus, aquele desconto para quem não acionou a seguradora por sinistro (é válido para quem está renovando).

Em relação à assistência 24 horas, vale conferir o que está incluso. Tipo: reboque ou carro reserva (geralmente um pé-duro 1.0 sem opcionais). No caso do reboque, não esqueça de cobrar a distância limite para que o atendimento seja realizado. Muitas seguradoras só prestam esse serviço em um raio de 100km da cidade que você indicou no contrato.

E quanto a oficina? Posso escolher? Você pode, desde que exija antes. No fim, fique atento a possíveis armadilhas. Por exemplo: se você vai usar o carro todos os dias para trabalhar, verifique que isso esteja bem claro no contrato. Se o veículo for roubado onde você trabalha, a empresa pode recusar a pagar simplesmente pelo fato de que esse uso não estava previsto.

1

Compare as seguradoras

+

Cada seguro é praticamente único, pois se baseia em diversos detalhes sobre o condutor principal, como CEP de residência, sexo, idade, estado civil, quilometragem rodada etc. Os preços de seguros com coberturas semelhantes em diferentes seguradoras podem chegar a apresentar uma diferença de 100% ou até mais. Pesquise em várias seguradoras para ver quem oferece os melhores preços e benefícios. E, claro, assegure-se de estar comparando coberturas rigorosamente semelhantes entre as seguradoras.

2

Verifique se são acessíveis

+

Ah, não duvide: na hora que mais precisamos, eles somem. Por isso, faça uma pesquisa nos sites de Procons e instituições de defesa do consumidor, como o Reclame Aqui, e veja o histórico da empresa que você escolher.

3

Cheque o valor da franquia

+

Quanto maior o valor, menor o prêmio final do seguro. Antes de optar pela franquia mais alta possível, lembre: você é quem vai arcar com todas as despesas que custem menos que o valor da franquia. Por isso, é importante analisar os perfis de risco dos condutores, e sua capacidade de pagar pelos prejuízos, em caso de sinistros.

4

Seja sincero no formulário

+

O preço do seguro muda de acordo com o perfil do cliente. Informações incorretas ou incompletas podem trazer problemas na hora de pagar o sinistro. A seguradora pode usar as divergências nas informações passadas para justificar o não pagamento.

5

Contrate o que realmente irá precisar

+

Verifique se as coberturas e serviços do seguro atendem às suas necessidades. Caso você utilize pouco o carro, não é aconselhável, por exemplo, contratar um seguro com coberturas e serviços adicionais. Por outro lado, se o utiliza diariamente, é recomendável contratar coberturas mais amplas.

6

Seja realista sobre o quanto poderá pagar

+

Assegure-se de que conseguirá pagar seu seguro. No caso de inadimplência, a seguradora cancela sem dó sua cobertura. Por isso, faça um balanço entre as coberturas e serviços que necessita, e quanto poderá pagar.

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Cote com um corretor Pessoa Jurídica

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Normalmente, o corretor Pessoa Jurídica (empresa) possui condições mais favoráveis para atendê-lo, como tarifas melhores.

Como usar o seguro?

Se prepare! Quando se precisa dos benefícios de um seguro, ninguém foge de aborrecimentos. A burocracia é soberana. Veja exemplos de situações de uso.:

Colisão sem vítimas

• Obviamente, verifique se há feridos. Se sim, chame o socorro. E não esqueça de usar o triângulo para sinalizar o local do acidente

• Ligue para a polícia, aborde testemunhas e depois vá buscar (em delegacia ou batalhão da PM) o boletim de ocorrência.

Anote os dados abaixo:

a. O dia em que ocorreu a colisão,
b. O local com o nome, número e ponto de referência da rua,
C. Os nomes dos motoristas envolvidos do outro veículo
d. O motivo da colisão.





Será necessário também entrar em contato com a central de atendimento da sua seguradora, e ter em mãos o nome completo do condutor, a marca e a placa do veículo.





Se estiver com uma máquina fotográfica, tire fotos dos automóveis e do local do acidente, lembrando-se de registrar a sinalização do local (placas), indicações nas pistas, marcas de pneus e etc.

Se o terceiro for o culpado

Solicite o nome da seguradora, nome do responsável pelo seguro e o telefone para contato.
Neste caso, quando a seguradora do terceiro é acionada em virtude da responsabilidade de um de seus segurados, você deverá agir conforme exigências daquela empresa.

A reparação do seu veículo, assim como a autorização dos serviços, ficará a cargo dela.





Terceiro é o culpado, mas não quer assumir.

Ligue para a central de atendimento do seu seguro e solicite a retirada do seu veículo do local do acidente.





A sua seguradora vai arcar com o conserto do seu veículo. Você terá que pagar a franquia do seguro e a sua classe de bônus será reduzida. Lembre-se de não efetuar nenhum reparo no veículo sem a autorização da seguradora, pois você poderá perder o direito de receber o seguro.

Neste caso, você pode entrar com uma ação no Juizado Especial Civil (JEC) e requerer a indenização por estes danos.

Colisão com vítimas

Se você foi o responsável por danos corporais ou materiais causados a terceiros, é o caso chamado de Responsabilidade Civil Facultativa (RCF).

Ligue para os bombeiros (193) caso haja vítima e chame a autoridade local para realizar o BRAT.





Ligue para a polícia, que fará o Boletim de Registro de Acidente de Trânsito (BRAT). É importante ter duas testemunhas presentes. Posteriormente, você terá que ir ao batalhão que registrou o acidente para solicitar uma cópia do BRAT “autenticada”.





Depois entre em contato com a central de atendimento da sua seguradora para informar os danos causados e os dados do terceiro. E lembre-se também de fornecer ao seu corretor o número do sinistro e ao terceiro os seus dados.





Não se esqueça de que a indenização de Danos Corporais à terceiros é complementar ao seguro obrigatório do DPVAT. Saiba que, mesmo sendo o culpado, você ou seus beneficiários podem requerer a indenização do DPVAT.





Já a cobertura de Acidentes Pessoais de Passageiros (APP) cobre somente as pessoas que estão dentro do veículo causador do acidente. Ela também é complementar ao DPVAT e deve ser notificada no BRAT.





Após feito isso, entre em contato central de atendimento da sua seguradora, informando o acidente, os danos causados e os dados das pessoas acidentadas.

Furto ou roubo

Se o sinistro for decorrente de furto (simples desaparecimento do veículo) ou roubo (quando há violência ou ameaça contra a vítima do veículo), você deverá anotar o dia, a hora e o local que ocorreu o sinistro.





Entre em contato com o 190 da Polícia Militar e se dirija a uma delegacia para registrar a ocorrência do roubo/furto do veículo e dos documentos do veículo ou pessoais (caso tenha ocorrido).





Em seguida, entre em contato com o seu corretor que lhe solicitará os documentos necessários para apresentar à seguradora.

Dez dicas para não se arrepender depois

1Responda com clareza e honestidade todas as perguntas dos formulários das corretoras e seguradoras. Qualquer omissão ou incorreção poderá acarretar a perda da indenização, com pagamento do prêmio à seguradora.

2Para alteração das condições contratuais após a emissão da apólice deverá haver concordância das duas partes (segurado e seguradora). No caso de seguros coletivos, alterações dependerão da concordância expressa de 2/3 do grupo interessado.

3Consulte informações sobre a seguradora e o corretor. O ideal é contratar o seguro de um corretor, que conheça o mercado e as melhores condições para as suas necessidades.

4A falta de pagamento do prêmio (valor pago à seguradora) sujeitará o segurado à suspensão ou até ao cancelamento do seguro.

5A seguradora tem o direito de recusar uma proposta de seguro(novo, renovação ou alteração que modifique o risco). Caso não o faça em até 15 dias, o seguro será considerado aceito. A seguradora terá de comunicar formalmente ao segurado a razão que motivar eventual recusa da proposta.

6A indenização do sinistro deverá ocorrer em até 30 dias, a contar da entrega de todos os documentos básicos apresentados pelo segurado ou beneficiário, que deve exigir o protocolo que identifique a data de recebimento do aviso de sinistro e respectivos documentos.

7Assegure-se de que todas as coberturas e exclusões constem do contrato, para que não haja surpresa.

8Só contrate produtos de empresas habilitadas pela Susep. Além de consultar informações no site, informe-se sobre reclamações em entidades de defesa do consumidor e peça indicação de amigos e familiares.

9Não contrate serviços dos quais não necessite, porque eles serão cobrados, encarecendo o seguro.

10Guarde todos os recibos, notas fiscais e documentos referentes a despesas que devam ser cobertas pelo seguro. Caso não receba da seguradora, eles serão as provas para exigir ressarcimento em um órgão de defesa.


Um acessório bem escolhido pode facilitar a vida do motorista. Serviços como o badalado Waze dão ao condutor ainda mais recursos para planejar trajetos ou até mesmo opções para fugir de congestionamentos, mostrando sugestões de rotas mais acessíveis. Outros, por sua vez, podem melhorar o conforto ao conduzir o veículo. Para os que cantam e não têm vergonha do motorista do carro ao lado, sons com boa acústica.

Ainda que existam várias opções que servem de apoio para quem dirige, é necessário ser cauteloso e se atentar às limitações legais. Alguns acessórios, como faróis de xenônio, devem ser autorizados pelo Detran. Outros, como é o caso da substituição do chassi e monobloco, alteração no sistema ou troca do sistema de suspensão com regulagem de altura são proibidos por lei.

Ainda existem casos mais graves que podem resultar em tragédia. Segundo um laudo do Instituto de Criminalística de Goiás, a causa do acidente que resultou na morte do cantor Cristiano Araújo, foi o desprendimento de uma das soldas da roda (de aro maior do que o aconselhado para o veículo - 20”), que, segundo o mesmo laudo, não era original.

GPS

Garmin Nüvi 2580 5”

Tem diversas funcionalidades. Entre elas, a análise de tráfego ao vivo, localização de radares e rotas alternativas. Além disso, o aparelho tem a função extra de atender chamadas via bluetooth.

Preço: R$ 528

Garmin Nuvi 2415 4,3”

Mesmo não suportando conexão Bluetooth, o Nuvi 2415 tem funcionalidades semelhantes ao 2580. A única diferença é o custo-benefício, menor.

Preço: R$ 499

APLICATIVOS

Waze

O app mais popular entre os motoristas, o Waze é também o melhor copiloto em qualquer viagem. Principalmente quando você precisa saber onde o trânsito está parado ou se existe um acidente logo a frente.

Carrorama

Um dos melhores aplicativos de gerenciamento de custo. Dentro do aplicativo, é possível gerenciar o preço de seus abastecimentos e compará-los, manter relatórios de consumo e planejar manutenções preventivas.

Ache meu carro!

Ideal para aqueles que sempre perde minutos valiosos tentando localizar o carro no estacionamento. Com ele, você pode marcar a última localização do seu carro no GPS e, quando se perder, a partir da localização atual, o app te dá uma rota até a localização demarcada.

SUPORTES DE CELULAR

A melhor opção para não correr - ou pôr outras pessoas em risco - é o suporte de celular. Entre as opções, os suportes de saída de ar e ventosas são os mais indicados (apesar de o segundo preencher mais a visão do motorista por precisar ser grudado ao vidro).

Preço: de R$10 a R$40

CENTRAIS MULTIMIDIA

Garmin Navtune 7199

Da mesma marca mais conhecida pelos seus GPS, esta central multimídia conta com a mesma funcionalidade do GPS, mostrando o tráfego em tempo real; som 4x50

Preço: R$ 3.499

Pioneer AVIC-F960BT 6.1”

A central multimídia da Pioneer reúne central com sensor touch e áudio. Tem receptor de CD, DCD, iPod, iPhone, Pendrive, entrada auxiliar ou cartão micro SD. O aparelho permite que o motorista ajuste seu áudio com equalizador gráfico de 13 bandas e cria playlists personalizadas; som RMS 4x23W.

Preço: R$ 1.949

JVC KW-V11 6,2”

O chamativo da central KW-V11 é a sua interface personalizável. Também tem compatibilidade com pen-drive (até 32GB), iPod/iPhone e alguns apps, conta com equalizador com 11 pré-ajustes e também é compatível com câmera de ré, e som AMP MOS-FET 4x50W.

Preço: US$ 309,95

Positron SP8700DTV 6,2”

Custo-benefício maior, porém com limitações funcionais. A central multimídia Positron abriga entrada USB, auxiliar e conexão Bluetooth, mas não conta com GPS. O som é RMS 4x20W

Preço: R$ 979





Ninguém contesta números. Mas, segundo nossos antigos professores de matemática, eles confessam qualquer coisa – e só depende da intensidade da tortura. Piadas à parte, o fato é: novembro foi o 11º mês seguido de queda na venda de carros novos, segundo dados da Fenabrave. São 165.986 carros emplacados, numa queda de 29,3% em relação ao mesmo mês do ano anterior.

No acumulado do ano, a queda chega a 22,58%. Esse levantamento traz constatações importantes: o outrora querido Uno, da Fiat, perdeu admiradores a granel. Vendeu em novembro do ano passado 10.472 unidades, contra 5.167 agora, numa despencada de 50,66%.

Por outro lado, os dados mostram que o Ka sedã, da Ford, está bem de aceitação: vendeu 1.972 na mesma época, contra 2.933 agora, num crescimento de 48,73%. O Chevrolet Cobalt teve desempenho sofrível: 64,70%. Não à toa, acaba de sofrer uma caprichada reestilização. E por aí, vai. Confira a lista dos 30 modelos mais vendidos no último mês, segundo a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

ONIX

VENDAS: 11.991

HB20

Vendas: 10.583

Palio

Vendas: 9.241

Ka

Vendas: 7.977

Prisma

Vendas: 6.535

Gol

Vendas: 6.427

Sandero

Vendas: 6.253

Renegade

Vendas: 6.078

HR-V

Vendas: 5.990

10º

Corolla

Vendas: 5.694

11º

Uno

Vendas: 5.167

12º

Crossfox

Vendas: 4.906

13º

Up!

Vendas: 4.159

14º

Siena

Vendas: 3.958

15º

Voyage

Vendas: 3.417

16º

HB20S

Vendas: 3.310

17º

Fit

Vendas: 3.030

18º

Ka Sedan

Vendas: 2.933

19º

Duster

Vendas: 2.741

20º

EcoSport

Vendas: 2.740

21º

Etios

Vendas: 2.674

22º

Spin

Vendas: 2.411

23º

Fiesta

Vendas: 2.205

24º

Logan

Vendas: 2.176

25º

City

Vendas: 2.172

26º

Etios Sedã

Vendas: 2.159

27º

Classic

Vendas: 1.950

28º

Civic

Vendas: 1.756

29º

Versa

Vendas: 1.726

30º

Cobalt

Vendas: 1.555


Otimista, o vice-presidente do Sincodiv-DF, Alessandro Soldi, acredita que 2016 será o ano da retomada do mercado automotivo

O que o consumidor pode e deve negociar ao comprar um carro ou uma moto?
As condições comerciais, principalmente a taxa de juros cobrada no financiamento. Em segundo lugar, deve buscar uma boa valorização do carro usado, para usar como parte do pagamento. Ele deve, ainda, pesquisar bastante os preços. É fundamental, ainda, que o consumidor leve em conta se o custo de propriedade (gastos com combustível, com manutenção) está dentro do seu perfil financeiro. Não adianta ele financiar valores que possam prejudicá-lo depois.

O refinanciamento é vantajoso?
Sim. Há consumidores pagando juros de até 1,5% mensais. Se ele trocar de carro, consegue obter taxas baixas, às vezes 0%, diminuindo o custo financeiro do seu bem. E ainda pode economizar. Por exemplo: os carros estão mais econômicos, como é o caso do up!, da Volks, que faz até 19km/l, o dobro da média dos concorrentes mais antigos. E ele não gastará com idas a oficinas e, de quebra, protege o meio ambiente, emitindo menos poluentes na atmosfera.

Nos últimos quatro meses, a venda de carros em Brasília teve um desempenho pior em relação à média nacional? Porque sofremos mais?
Antes, vale lembrar: no acumulado do ano, na queda nas vendas está menor do que a média do Brasil. Mas, é fato que o fator psicológico parece ter afetado mais nossos consumidores. Ele tem um grau elevado de consciência política e isso o deixa mais cauteloso. Para piorar, no último mês houve a greve do Detran, o que afetou os números dos emplacamentos. Mas, no geral, a queda não foi tão intensa, pois passou a comprar mais seminovos. No fundo, houve uma migração.

Vocês, comerciantes, conseguiram convencer o Governo do Distrito Federal a renovar a isenção do IPVA para carros 0km em 2016?
A princípio, o GDF não tinha entendido que a isenção contribui para aumentar a arrecadação. Veja: um carro comprado aqui deixa, em média, R$ 5,5 mil nos cofres do GDF. Retirando a isenção, o consumidor corre para Goiás ou Tocantins (que têm isenção de IPVA).

Mas há ou não a garantia de isenção?
O próprio governador Rodrigo Rollemberg firmou compromisso conosco de que vai enviar à Câmara Legislativa um projeto de lei propondo a renovação em 2016.

O senhor sentia essa fuga?
Claro. Valparaiso emplacava quase 1.000 carros/mês. Com a isenção do IPVA aqui, essas vendas por lá despencaram para 150, em média, por mês.

Na esfera nacional, está menos intensa a política de incentivo ao consumo por parte do governo Dilma Rousseff. O senhor defende que o Estado deva interferir na economia nesses casos, liberando verbas extras para estimular o gasto, por exemplo? Qual sua expectativa para 2016 quanto a isso?
É natural que o consumidor, em meio à crise, tenha mais receio de consumir. Mas tudo vai se acomodar e o país voltará a crescer - talvez já no segundo semestre.

Qual a razão da sua fé?
O consumidor adquiriu patrimônio em períodos anteriores – ele vai manter esse nível de patrimônio. O carro usado que ele comprou há três ou cinco anos pode interferir positivamente na decisão de compra de ele. Lembre-se que chegamos a vender 3,7 milhões de carros por ano.

Direção de jornalismo

Lilian Tahan

Coordenação

Fernando Braga

Reportagem

Renato Ferraz e Alvaro Tadeu

Direção de Arte

Gui Prímola

Desenvolvimento

Allan Vidal e Marcio Amicci

Vídeo

Rafaela Felicciano